quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Teologia Contemporânea - aonde estão as respostas que a sociedade precisa?

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Para ter um melhor entendimento sobre a Teologia Contemporânea é preciso conhecer as principais correntes teológicas:

Teologia Bíblica: Conhecer Deus através de reflexão sobre os temas apresentado no Antigo e Novo testamento, porque a Palavras de Deus é infalível;

Teologia Católica: 
Estuda a moral, o dogma, a bíblia, tem como base a tradição da Igreja e recebe fortes influências patrísticas;

Teologia Protestante: Reinterpreta as escrituras, tendo seu principal tema na unicidade de Cristo e das Escrituras;

Teologia Natural:
 Busca conhecer Deus na razão humana;

Teologia Especulativa: Conhecer Deus através do conhecimento filosófico do homem.
A teologia contemporânea é geralmente definida como um estudo da teologia e tendências teológicas de logo após a Primeira Guerra Mundial até o presente. Abrangendo aproximadamente do século XX até hoje, as principais categorias tipicamente abordadas pela teologia contemporânea incluem o fundamentalismo, a neo-ortodoxia, o pentecostalismo, o evangelicalismo, o neoliberalismo, o catolicismo pós-Vaticano II, a teologia ortodoxa oriental do século XX e o movimento carismático.

Além dessas categorias maiores, a teologia contemporânea também trata de áreas especializadas, como a teologia da libertação, a teologia feminista e várias teologias étnicas. Com a grande variedade de credos envolvidos, poucos estudiosos pretendem servir como "especialistas" na teologia contemporânea. Em vez disso, a tendência é se especializar em uma ou mais de suas áreas.

Um ramo mais recente da teologia contemporânea é o estudo do diálogo inter-religioso. A teologia cristã histórica é comparada com as cosmovisões dos sistemas de crenças não-cristãs como base para o diálogo entre as diferentes religiões. Pesquisas recentes se concentraram nos valores compartilhados entre duas ou mais religiões, como as "Fés Abraâmicas" (judaísmo, cristianismo e islamismo) ou religiões orientais (incluindo hinduísmo, budismo e movimentos cristãos, como a Igreja chinesa subterrânea).

A teologia contemporânea é, em primeiro lugar, um campo de estudos acadêmicos. Como tal, aborda os desafios intelectuais enfrentados pela teologia, inclusive a ciência, questões sociais e práticas religiosas. Enquanto muitos teólogos contemporâneos compartilham uma herança cristã, nem todos os fazem. Na verdade, muitos estudiosos agnósticos, ou mesmo ateus, entraram no campo e estão ensinando seus pontos de vista sobre fé e crença na sociedade contemporânea.

Para o cristão que acredita na Bíblia, a teologia contemporânea é importante, pois traça o desenvolvimento das crenças na história recente. No entanto, é fundamental perceber que a teologia contemporânea geralmente se afasta da teologia cristã tradicional quando avalia a fé no contexto de vários movimentos sociais ou em comparação com outros sistemas de crenças. 

Aqueles que querem entender o que a Palavra de Deus ensina sobre os tópicos importantes de hoje podem encontrar informações úteis em uma ampla variedade de materiais teológicos contemporâneos. No entanto, a própria Bíblia não muda. É o padrão da verdade para o crente, agora e para sempre (2 Timóteo 3:16-17).    English
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Há quem diga que “teologia se faz a lápis”. Nesse sentido, a teologia, ao contrário da palavra de Deus, pode mudar, se transformar, adequar-se a uma época, ou até mesmo corrigir suas hipóteses, tanto pela descoberta de novas fontes de pesquisa, como por meio de estudos mais aprofundados (ED. L. MILLER;  STANLEY F. GRENZ, 2011, p.9).
Para uma fé renovada e a solidificação dos valores e princípios cristãos, se faz necessário a leitura de teologias que sejam relevantes para esse novo contexto, pois para a prática da reflexão crítica em tempos de muitas informações e contradições, é necessário que se levante diversos teólogos contemporâneos.
Nas palavras de Pannenberg (1928 - ) “Não é mais uma questão de rejeitar os ensinamentos cristãos; um grande número de pessoas não tem a mínima idéia de quais são esses ensinamentos. Quanto mais disseminada a ignorância do cristianismo, maior o preconceito contra o mesmo.  A dificuldade é agravada pelo relativismo cultural da própria noção da verdade, à vista de muitos, as doutrinas cristãs são meramente opiniões que podem ou não ser afirmadas de acordo com a preferência individual, ou dependendo de se elas são voltadas para necessidades pessoais.”
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Mural "La Justicia", de Maximino Cerezo Barredo, 1986
Estamos vivendo uma nova dimensão histórica, temos o ser humano cheio de direitos e quase nenhum dever. O relativismo impera praticamente absoluto.
Lembrando que o relativismo, “é uma corrente de pensamento que questiona as verdades universais do homem, tornando o conhecimento subjetivo.”
Carlos Xandelly diz que “as pessoas se achegam à sociedade carregadas de Direitos, mas não querem fazer prevalecer nesta mesma carga os seus deveres: em outras palavras, todos possuem direitos de fato – mas nesta mesma fatia, estes mesmos indivíduos cheios de direitos colocam seus deveres num lugar distante e inatingível.”
No campo da Ética, temos uma Ética enfraquecida e influenciada por esse relativismo e também pela “subjetividade”, algumas características são:

§  fundamentada na ideia do bem estar;
§  postula pela aceitação de normas e regras morais que forem consideradas importantes e necessárias; mesmo que não sejam
§  a verdade é pessoal e resultado da experiência e dos gostos individuais;
§  a moral assume uma postura utilitarista
§  hedonismo em alta: o valor ético a partir do prazer e satisfação que produz.
§  tudo parte para o líquido, volátil e não substancial (Modernidade Líquida de Baumann)
§  consumismo desenfreado
§  não há necessariamente um certo ou errado. Tudo é ponto de vista.
§  o ser humano é vazio e acredita piamente que suas verdades são únicas   
A exigência de um padrão em um mundo “tão feliz”, onde não cabe tristeza, provoca nas pessoas, principalmente no jovem um sentimento de fracasso,  de solidão e um vazio existencial. A dificuldade de expressar sentimentos verdadeiros frente à uma exibição, na maioria das vezes, falsa de felicidade, gera sentimentos de inadequação. E as vezes levam até alguns a assumir posturas sombrias, já que muitos vão atrás do ocultismo. Que resposta a Teologia Contemporânea tem pra isso? Parece que está cada vez mais difícil de se encaixar no tipo de teologia disseminado pelo Brasil.
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Outro movimento tem também se infiltrado na Teologia dos nossos dias, parece que veio substituir a Teologia da Prosperidade mas é semelhante, é a chamada Teologia do Coaching!
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A Teologia do Coaching por Pedro Pamplona[1]
“A teologia da prosperidade já apanhou demais. Seus grandes ícones já foram expostos e desmascarados. 
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Pois bem, eis que temos uma substituta para a tal da teologia da prosperidade (TP). Eu a chamo de teologia do coaching (TC). 

O coaching utiliza de técnicas humanas num indivíduo que é o centro de tudo para que este alcance seus objetivos humanos. Muitos pastores e líderes tem enveredado por esse caminho. Tratam suas pregações como palestras motivacionais da fé que confundem fé com força e vontade, evangelho com motivacionismo e Cristo com um palestrante. 

O foco está naquilo que o homem pode fazer através da sua fé pessoal. Fé essa que passa por Cristo, mas que tem seu objeto na própria pessoa e nos seus esforços dirigidos. Muitas “pregações” tem o mesmo objetivo do coaching, ou seja, estão “visando à conquista de grandes e efetivos resultados em qualquer contexto, seja pessoal, profissional, social, familiar, espiritual ou financeiro”. O apelo pode ser até espiritual, mas ainda assim você já deve ter escutado muito coisas do tipo “como ser o melhor marido”, “como atrair e fidelizar pessoas para o reino”, “alcançando sucesso através da fé.”. Tudo isso travestido de espiritualidade…
Materialismo: há um desejo enorme em conquistar coisas. Sejam elas produtos do mercado como carros, casas, roupas, viagens ou algo mais “espiritual” como paz, pessoas, bom casamento, filhos educados, castidade, etc. As pessoas querem conquistar, possuir e avançar, sendo tudo isso fruto não da humilhante auto confrontação e negação de si mesmo, mas da auto-afirmação. 
O papel do pastor se tornou muito parecido com o do coach: “estimular, apoiar e despertar em seu cliente (ovelha)… o seu potencial infinito para que este conquiste tudo o que deseja”. É exatamente isso que essa mistura humanista-materialista busca: o potencial infinito de cada ser humano para conquistar aquilo que ele deseja. Há uma conexão com o existencialismo, onde o indivíduo e sua busca pessoal por significado em si mesmo passa a ser o centro do pensamento filosófico.
Em muitas igrejas tudo que você vai encontrar nos púlpitos são mensagens sobre o que os homens podem fazer para serem alguma coisa melhor do que já são. Até a mistura com conteúdos de coaching, marketing pessoal e psicologia você encontrará. Aliás, tem sido comum pastores e líderes entrarem nesses cursos e palestras para serem mais persuasivos, contagiantes e teatrais (pra não usar manipuladores). O Espírito Santo não tem muito espaço na TC, mesmo que usem seu nome.
Esse discurso tem atraído jovens, empresários, profissionais liberais, e todo o tipo de gente, principalmente na classe média. E aqui está a transição entre as duas abordagens. A TP faz uma barganha com Deus crendo que Ele efetuará milagres para benefício material e espiritual do homem. A TC eliminou a barganha ao deixar Deus de longe, mas passou a ter no próprio homem a força “milagrosa” para seu benefício material e espiritual. O Deus da TC está assistindo e torcendo pelos grandes empreendedores no palco da fé.” Afirma Pedro Pamplona. Pra quem duvida é só olhar a imagem abaixo:
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Como bem disse Paul Tillich (1866-1965)  “Um sistema teológico deve satisfazer duas necessidades básicas: a afirmação da verdade da mensagem cristã e a interpretação desta verdade para cada nova geração”
O Instituto Schaeffer, dos Estados Unidos, chegou a pesquisar sobre a saúde mental de líderes religiosos e revelou que 70% dos pastores lutam constantemente com a depressão, e 71% estão “esgotados” física e mentalmente. E nos últimos anos temos sido bombardeados com notícias de suicídio de pastores. Só em dezembro de 2017, três pastores e uma pastora cometeram suicídio no Brasil. Saiba mais aqui.
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pastora Lucimari, quarto caso de suídio entre pastores em 12/17
Cresce o número dos chamados “desigrejados”, em sua maioria pessoas que conheceram o Evangelho, mas se assustaram com o que a Igreja é. Decepcionados com o sistema não conseguiram mais se moldar. Essa seja talvez a época do “cristão anônimo” que nos falava  Karl Rahner (1904-1985). O conceito de que "deve haver uma explicação cristã que dê conta do fato que todo indivíduo que não opera em nenhum sentido contra a sua própria consciência e diz realmente em seu coração ‘Abba’ com fé, esperança e caridade, é na realidade aos olhos de Deus um irmão para os cristãos”.
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Mais projeções e dados aqui
Pelas projeções o número de desigrejados já pode beirar hoje 10 milhões de pessoas.

Jonas Madureira[2] afirma que “É inegável que o cristianismo contemporâneo vive a crise da relevância. Os novos críticos do cristianismo não se cansam de dizer que o discurso dos cristãos cheira naftalina, é tão antiquado, fora de moda e irrelevante.[...] Acredito que uma das razões seja a nossa incapacidade de ler nosso tempo, agravada pela pobreza de nossa leitura dos desígnios de Deus, expressos nas Escrituras. 
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Quando digo “ler nosso tempo”, digo “ler as pessoas de nossos dias”. Jesus entendia o homem de seu tempo como ninguém. Ele compreendia as questões que o homem de seu tempo fazia e, por isso, respondia de forma relevante aos publicanos e pecadores de seu tempo.”
Ele prossegue dizendo “ nossa leitura homem de hoje é vergonhosa. Não entendemos seus pensamentos, não entendemos suas questões. Às vezes, tenho a impressão de que a maioria de nós está falando para homens do século XIX[...] Se queremos proclamar o reino de Deus para o nosso tempo, temos de nos livrar de nossas lentes oitocentistas. Precisamos ler o homem de nossos dias, com lentes apropriadas para o século XXI.”
Iuri Andréas Reblin  em seus estudos sobre Rubem Alves indica que:“a beleza da teologia e o respeito pelos teólogos podem ser recuperados quando as pessoas puderem ver que os teólogos têm os pés nos chão e que eles “andam pelos caminhos comuns da existência”, que a teologia não é ciência divina, mas saber humano, que tem a ver com a existência humana e sua relação com as situações de vida e morte que a circunda”
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Felizmente há na nova geração de teólogos brasileiros bom conteúdo, contextualizado e que nos faz acreditar ainda nas possibilidades da Teologia. Um deles já citei acima, o Pedro Pamplona, temos também Jonas Madureira que também citei acima, e outro que tem atraído a atenção de milhares de pessoas é o Yago Martins. Curiosamente os três são Batistas.
 Yago é também um jovem Teólogo, carismático, super comprometido com as Sagradas Escrituras. Excelente conteúdo, boas referências e sempre com uma boa didática atua principalmente no Youtube onde tem quase 300.000 inscritos.
Voltando aos nomes clássicos como Karl Barth, Rudolf Bultmann, Paul Tillich, Dietrich Bonhoffer, Jürgen Moltmann, Gustavo Gutiérrez, Pannenberg, Karl Rahner, Von Balthasar, etc. Me pergunto: o que eles teriam pra dizer frente a esse tempo esquisito que estamos vivendo?
Bom, cabe agora a nós apresentar uma Teologia pros nossos tempos. E que tempos...



desejo felicidadeS🙈🙉🙊

'MEMENTO MORI'💀





Daniel Bastos
Notas:
[1] Pedro Pamplona
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 É formado em administração pela Faculdade 7 de Setembro (Fortaleza/CE), pós-graduado em Estudos Teológicos pelo Centro Presbiteriano Andrew Jumper (São Paulo/SP) e estudante do Sacrae Theologiae Magister (Th.M) em Teologia Sistemática do Instituto Aubrey Clark (Fortaleza/CE). Serve integralmente como líder de jovens na Igreja Batista Filadélfia, em Fortaleza.
[2] Jonas Madureira
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 É Bacharel em Teologia pelo Seminário Teológico Evangélico do Betel Brasileiro em São Paulo; bacharel, mestre em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e doutorando em Filosofia pela Universidade de São Paulo. Professor Titular de Teologia Sistemática, Teologia Contemporânea e Filosofia do Seminário Teológico Evangélico do Betel Brasileiro e do Seminário Teológico Bethesda. Autor do livro "Filosofia" do Curso Vida Nova de Teologia Básica publicado por Edições Vida Nova. Em 2005, recebeu da PUC-SP a premiação de Menção Honrosa, na área de Filosofia, pelo estudo que apresentou sobre a doutrina do conhecimento negativo de Deus em Tomás de Aquino. É editor da Edições Vida Nova. Pastor da Igreja Batista da Palavra, em São Paulo.
 [3] Yago Martins 
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É Bacharel em Teologia pela Faculdade Teológica Sul-Americana (Londrina/PR), e estudante do Sacrae Theologiae Magister (Th.M) em Teologia Sistemática do Instituto Aubrey Clark (Fortaleza/CE). Autor de Você não precisa de um chamado missionário Faça discípulos ou morra tentando, além de coautor do livro Dois Dedos de Teologia, todos pela Editora Concílio. Desde 2015 é professor residente no Seminário e Instituto Bíblico Maranata (SIBIMA), onde coordena o Núcleo de Estudos em Cosmovisão Cristã, além de professor do bacharel em teologia (EAD) da Faculdade Teológica Reformada de Brasília (FTRB), parecerista ad-hoc da MISES: Revista Interdisciplinar de Filosofia, Direito e Economia, membro do corpo de especialista do Instituto Ludwig von Mises Brasil e pastor auxiliar na Igreja Batista Maanaim. Trabalha desde 2009 com evangelismo de estudantes secundaristas e universitários na Missão GAP, sendo presidente do conselho diretor desde 2016. Atuante na popularização de teologia na internet, produziu de forma independente o webdocumentário Ministérios Fracassados, é YouTuber e apresenta o programa Dois Dedos de Teologia.
Conheça em:

ReferÊncias:
ALMEIDA, Abraão de. Teologia Contemporânea – Rio de Janeiro: CPAD
CHAMPLIN, Russel N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia – Editora Hagnos, 2006.
CONN, Harvie M. Teologia Contemporânea.
CRAIG, William L. A veracidade da fé cristã: uma apologética contemporânea; tradução: Hans Udo Fuchs – São Paulo: Vida Nova, 2004.
HODERN, William. Teologia Contemporânea; tradução Roque Monteiro de Andrade – São Paulo: Editora Hagnos, 2003.
REBLIN, Iuri Andréas. Outros cheiros, outros sabores...: o pensamento teológico de Rubem Alves. São Leopoldo: Oikos, 2009.
PIPER, John, et al; Teísmo aberto: uma teologia além dos limites bíblicos; tradução Emirson Justino – São Paulo: Editora Vida, 2006.
ROMEIRO, Paulo. Super-Crentes: O Evangelho Segundo Kenneth Hagin, Valnice Milhomens e os Profetas da Prosperidade – São Paulo: Mundo Cristão, 1998. 7ª Edição.

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