segunda-feira, 10 de setembro de 2018

O Existencialismo de Kierkegaard: Uma Interpretação Contemporânea

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O existencialismo consiste em um conjunto de teorias que são caracterizadas em centrar sua análise na existência. Kierkegaard (imagem acima) foi um autor influente no pensamento do século XX e é difícil enquadra-lo em uma corrente teórica ou religiosa por ser um pensador de múltiplas faces, é um pensador agostiniano que tem muito a contribuir para a compreensão contemporânea da fé e da relação que existe entre a fé e a razão.
O Existencialismo pode ser considerado como uma corrente teórica que se ancora no conceito de Autopoiese, onde o ser humano tem a capacidade de produzir a si próprio. Isto é, “o Existencialismo é, então, uma reação contra as construções sistemáticas que anulavam o homem no meio das abstrações, despersonalizando-o.” (SILVA, 2011).
O EXISTENCIALISMO EM KIERKEGAARD
Sören Aabye Kierkegaard (1813 -1855) foi o primeiro autor a escrever sobre o existencialismo, que foca, principalmente, sobre o aparente sentido da vida (ou a falta dele), sobre a busca de sair do tédio existencial e sobre as escolhas livres. Já que o homem precisa da liberdade para definir sua própria natureza. A infância de Kierkegaard é marcada pela figura paterna e sua influência sobre ele para se conhecer a bíblia, a língua grega e o latin, o que o fez-se decidir pela carreira teológica como forma, também de devoção e celebração divinas. 

Resultado de imagem para kierkegaardNa Universidade de Copenhague, conheceu a filosofia do alemão Hegel e seu racionalismo na busca do absoluto. Porém, após um estudo profundo sobre as obras do autor, começa a discordar da abordagem que este faz das questões ligadas à fé e o cotidiano, pois a verdade conceitual proposta por Hegel não o convencia por completo já que a pessoa e suas vivências imediatas e intransferíveis estavam afastadas em prol da racionalidade, como exposto por Cobra (2001).
Segundo Pinheiro (2016), a ascensão do existencialismo dá-se por fatores que, primeiro, afetaram o positivismo de Comte como forma de pensar, onde apenas o conhecimento científico é válido, ignorando qualquer verdade provinda de algo sobrenatural ou divino. 
Com o início da primeira guerra mundial no começo do século 20, que “mostrou a vacuidade de todos os sistemas filosóficos para dar conta de uma compreensão sobre a complexidade da problemática humana” (PINHEIRO, 2016). A queda do positivismo, com o fracasso das grandes ideias humanitárias; e o ambiente de insegurança e pessimismo ideológico gerado pela técnica e pela ciência dão origem a uma angústia vital.
“Esta filosofia apresentou aos vivos e sobreviventes as interrogações que lhes eram pertinentes e próprias: qual é o sentido da existência? Da morte? Da dor? Da liberdade? Do desespero? Da angústia?” (PINHEIRO, 2016).
A Existência vem antes da essência, ou seja, não existe uma essência humana que determine o homem, mas ele constitui a sua essência na sua existência. Com essa essência provinda das experiências, o homem é capaz de realizar novas escolhas, tornando-se assim um homem livre.
Kierkgaard cria que se a condição de existência humana era essa, então o ser humano vive em uma constante angústia, tendo que escolher o próximo caminho a todo o momento e, consequentemente, refletindo sobre si, sobre seus feitos e sobre as próximas ações o tempo todo.



Segundo Celeti (2016), outra característica é o desespero, aquilo que nos torna quem somos pode ser perdido e nos deixar em desespero. Toda a existência humana está assim, visto que o homem precisa de coisas externas (as quais não controla) para se sentir quem ele é.Somos livres para escolher, mas isso nos traz angústia e, eventualmente, o desespero do medo de perder tudo. Estamos desamparados, não temos muletas, desculpas ou quem ficar culpando por nossas escolhas.
“O existencialismo é o conjunto de ideias que coloca no ser humano a responsabilidade por se construir e por seus atos. Não há desculpas ou justificativas para nossas ações, o que somos ou o que fazemos não é produto da nossa história, da nossa criação, do destino ou da divindade. Estamos sozinhos lançados no mundo, para nos inventar, pois não há nada anterior à nossa existência para definir o que somos” (CELETI, 2016).
Angústia
De acordo com o Dicionário Michaells (2009), a angústia pode ser definida como um estado de exagerada aflição, ansiedade e sofrimento. Kierkegaard (1968 apud Silva, 2011) diz que tais sensações são categorias que o ser humano vivencia, e a angústia deve ser entendida como sendo uma vertigem da liberdade, na qual existe uma ambiguidade gerada no fato do indivíduo sentir atração e repulsa por esta liberdade. A mesma não é momentânea, não possui um objeto específico, e é tida como fundamental para que o homem adquira sua autonomia.
No livro “O Conceito de Angústia”, Kierkegaard aborda uma questão ética polêmica, ao indagar se um julgamento moral pode ser suspenso em virtude de um poder maior. Ele exemplifica com o episódio em que Abraão recebe de Deus a ordem de matar Isaac. Assim ele vê o sacrifício de Abraão e Isaac: obediência a um dever, no caso a obediência a uma ordem de Deus que é a essência de tudo que é ético, mas que exigia dele um ato não ético. Kierkegaard buscava justificar-se por haver rompido seu noivado, o que ele considerava um ato não ético, porém o fez por um motivo que considerava eticamente superior, sua dedicação a Deus. 

Dos três modos de vida que ele considerava possíveis, o modo de vida estético, o modo de vida ético e o modo de vida religioso, este último era superior aos demais. “Esses estágios são ‘determinantes existenciais’ do caráter humano, uma instância que se oferece ao indivíduo, ao longo de sua existência, para o encontro de sua verdade mais própria” (SECCO, 2004. p. 928).
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Segundo Reale (1945, p. 180 apud BORGES, 2016) “Kierkegaard procurou estabelecer os três estágios, desde a vida estética que é a do puro gozo, a vida ética, que é a subordinação ao dever e do triunfo da vontade até a vida religiosa, que é a autêntica, a dolorosa experiência do divino que se põe perante nós oculto e longínquo”.
A estética esta relacionada a uma busca desenfreada pelo prazer, sendo este um prazer momentâneo, que acaba se dissipando, deixando assim, o ser humano vazio de si. Atualmente é possível observar que tal pensamento tem prevalecido, já estamos em uma sociedade capitalista, que visa o lucro, onde o ser humano se torna um consumidor em busca de uma performance que se adapte a esse sistema.
Já no estágio ético o homem subordina-se às leis, sua existência é marcada pelos deveres que assumem, regras e uma legislação que os regem. E, a maioria das pessoas que compõe esse estágio é identificada como tradicional. A partir de tal, salientamos que o estágio estético é o inverso do ético, enquanto o primeiro usufrui do prazer, o segundo é submetido ao dever.
O padrão social ético choca com as questões sociais emergentes atuais. Como por exemplo, temos a disforia de gênero, no qual o indivíduo acredita que seu gênero é oposto ao com que nasceu.
Por fim, temos o estágio religioso, no qual deixa-se a ética buscando aproximação com a religião, o homem não é mais sujeito das leis universais, mas sim sujeita-se a sua crença. Um clássico já citado,  é o de Abraão e Isaac, onde Kierkegaard discorre que a atitude de Abraão em se dispor a sacrificar seu filho, em nome de Deus, infringe as leis, de forma que passa do estado ético para o religioso, onde sua crença permite tal ato.
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Borges (2016) afirmava que quem está sob o modo de vida estético vive no instante e não conhece outro fim da vida senão aproveitar o instante que passa. Infiel, quer sempre provar novidades, foge permanentemente ao tédio, recusa engajar-se, são os Don Juans ou o intelectual cético e diletante.
No modo de vida ético o homem encarna as regras universais do dever. Trabalhador consciente, marido e pai devotado, leva tudo a sério, é pouco flexível, prisioneiro de ideias acabadas, e se crê cidadão exemplar.
No modo de vida religioso o homem não está submetido a regras gerais, mas é um indivíduo diante de Deus. Sua relação com Deus não se traduz em conceitos e regras gerais, mas em inspiração fora do universo da razão. Abraão está pronto para sacrificar seu filho Isaac porque Deus o ordena, mas esta ordem não é justificada por nenhuma finalidade ética.


Enquanto o homem ainda está em estado de inocência (ignorância), a angústia permanece latente, pois ele realiza atos espontaneamente e sem refletir sobre suas ações. Mas, a partir do momento em que se depara numa situação que precisa exercer seu poder de escolha, a angústia vem à tona. Este tem a possibilidade na escolha, entre o poder e o não poder, de modo que é auto responsável pelas consequências das suas escolhas.
Ainda nesse contexto, existem dois tipos de angústia: a objetiva e a subjetiva. A primeira, angústia objetiva, é entendida pela forma de como o pecado entrou no mundo. Enquanto que, a segunda, implica na inocência do ser, sendo semelhante ao caso de Adão.
O desespero é instaurado como o conflito entre o ser finito e a vontade da infinitude, por isso apresenta-se concomitantemente à angústia. Nessa perspectiva, as pessoas sabem que a única certeza inevitável é a morte, porém fazem de tudo para evitar o envelhecimento (que é o nível de desenvolvimento mais próximo esta).
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De acordo com uma reportagem do National Geographic, “Tabu: Cirurgias Plásticas”, observa-se que o corpo, nesse contexto, é a única representação do sujeito e é a partir dele que se abrem as portas para a vida social. Em virtude disso, o número de cirurgias plásticas tem tomado uma proporção exorbitante. Inúmeros são os casos de homens e mulheres que se frustram e se tornam obsessivos na procura da perfeição do corpo, acreditando ser um tabu a existência de um corpo fora do padrão, ou seja, um corpo considerado esteticamente ideal e funcional. Tal procedimento é facilitado pelo uso de novas tecnologias aliadas às práticas médicas e estéticas, por isso, nessa conjuntura imagética, só é “feio” quem não se dispõe a esses tipos de mudanças.
É válido ressaltar que “A decepção mais comum é não podermos ser nós próprios, mas a forma mais profunda de decepção é escolhermos ser outro antes de nós próprios.” (KIERKEGAARD, 1968 apudRUANO, 2015). Diante de tal afirmação, depreendemos que o homem possui certo medo de enfrentar suas próprias angústias, e como consequência, prefere deixar sua individualidade de lado, se integrando às massas sociais, adaptando suas características a elas, como meio de se sentir aceito pela própria sociedade somática e imagética. Dessa forma, então, o ser deixa o seu poder de criticidade para se submeter a esse estilo de vida padronizado.
Ao modo que, quando se refere a uma sociedade imagética, temos como principal característica a supervalorização da imagem, onde o ser humano tem se afastado de si, da sua subjetividade, e tem encaminhando-se para uma busca da perfeição do seu corpo, gerando ansiedade, frustração, promovendo adoecimento psíquico, a chamada somatização.
Com isso, podemos ver que a sociedade tem se tornado a coletividade da medicalização. Nesse aspecto, pode-se citar a visão de Roudinesco (2000), “[…], quanto mais se promete o ‘fim’ do sofrimento psíquico através da ingestão de pílulas, que nunca fazem mais do que suspender sintomas ou transformar uma personalidade, mais o sujeito, decepcionado, volta-se em seguida para tratamentos corporais.”
Nesse ínterim, a angústia compreendida no homem atual tem sua origem na própria idéia conceituada por Kierkegaard, nos remetendo ao fato de que tal autor se apresentou como avançado para sua época, demonstrando problemas que podem ser vistos hoje, de forma que o ser humano não deve superar a angústia, mas sim aprender a viver com ela.
Kierkegaard e a Psicologia
Kierkegaard não escreveu, em seus muitos livros, acerca do mundo, mas sim sobre si mesmo, sobre suas verdades, suas experiências, sejam elas de angústia ou desespero. É essa existência de Kierkegaard, que dá relevância ao emocional, segundo Janzen e Holanda (2012), que faz com que ele seja associado a escolas de Psicologia que possuem bases Existencialistas.
Protasio (2014) mostra como em alguns dos escritos de Kierkegaard, ele demonstrava uma ideia de Psicologia. E é esse ideal psicológico encontrado nas obras de Kierkegaard que influenciou de fato, a Psicologia.
Kierkegaard compara a ansiedade com um tipo de tontura – algo que nos impede e desabilita a tomada de decisão efetiva.
Esta teoria é corroborada por relatos fenomenológicos da ansiedade, como o indicado acima. A mulher descreve sua experiência de ansiedade que se manifesta como “incapaz de suportar qualquer mudança”. Isso se adapta às ideias de Kierkegaard de que a ansiedade é uma espécie de confronto com a liberdade; que para ser livre – para escolher isso ou aquilo – é sempre, ao mesmo tempo, fundamental e irrevogavelmente mudar quem somos nesse momento.
Essa realização causa o tipo de pânico associado à ansiedade e ilustrado de forma tão visceral por pinturas como ‘O Grito‘ de Edvard Munch. A capacidade da ansiedade para nos desativar; para alterar nossa experiência de forma tão dramática que começamos a ver o mundo de forma diferente (tudo é assustador quando você está aterrorizado com tudo), é o que torna a ansiedade fundamentalmente existencial. Quando experimentamos ansiedade, não nos sentimos apenas ansiosos; nós estamos ansiosos.
Conclusão: embora haja diversas opiniões contrárias sobre Kierkegaard ser ou não um filósofo, e mesmo ele não se considerando como tal, suas obras iniciaram a criação do existencialismo para a filosofia. Para definir o que é a existência humana, Kierkegaard subdividiu este pensamento em três categorias que se é muito observado nos dias atuais, assim como é predominante. O mundo capitalista preocupado com a vaidade e a beleza externa, uma existência subordinada a leis e regras e as crenças religiosas vistas como superiores as leis universais. Toda essa trajetória da vida existencial humana gera por si uma angústia, que para este pensador é uma perda do equilíbrio da liberdade. Kierkegaard, adiante do seu tempo, percebeu problemas que podemos ver hoje.
Um existencialista é um sujeito que coloca o foco em sua existência pessoal, preza acima de todas as coisas o livre arbítrio e a autonomia do indivíduo.
Kierkegaard nos ensina a ousar, a não ter medo de ir contra a corrente. A verdade segundo ele está sempre junto com a minoria, com ele também aprendemos o valor de tomar riscos na vida.

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Aforismo da melancolia (texto original do filósofo)


O cavaleiro da fé (texto original do filósofo)






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'MEMENTO MORI'💀


Daniel Bastos


REFERÊNCIAS

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CHAUÍ, Marilena. Coleção Os Pensadores: KierkegaardSão Paulo: Abril Cultural, 1979.
FEIJOO, Ana Maria Lopez Calvo de et al . Kierkegaard, a Escola da Angústia e a Psicoterapia. Psicol. cienc. prof.,  Brasília,  v. 35, n. 2, p. 572-583,  Abr./Jun.  2015.
JANZEN, Marcos Ricardo; HOLANDA, Adriano. Elementos para uma psicologia no pensamento de Soren Kierkegaard. Estud. pesqui. psicol., Rio de Janeiro, v. 12, n. 2, p. 572-596, 2012.
MICHAELIS. Moderno Dicionário da Língua Portuguesa. ______: Editora Melhoramentos, 2009.
PROTASIO, Myriam Moreira. A psicologia indicada por Kierkegaard em algumas de suas obras. Rev. abordagem gestalt, Goiânia, v. 20, n. 2, p. 213-220, Jul./Dez. 2014.
ROUDINESCO, Elisabeth. Por que a Psicanálise? Rio de Janeiro: Zahas, 2000.
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SALVIATI, Nívea Regina Simono. Angústia Existencial. Disponível em: <http://www.psicoexistencial.com.br/angustia-existencial/>. Acesso em: 24 mar. 2016.
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CELETI, Felipe Rangel. Existencialismo e a Condição de Existência Humana. Disponível em: <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/filosofia/existencialismo.htm>. Acesso em: 25 abr. 2016.
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CONTEÚDO ORIGINAL: 
http://encenasaudemental.net/post-destaque/a-teoria-de-kierkegaard-sobre-o-existencialismo/
http://encenasaudemental.net/personagens/o-existencialismo-de-kierkegaard-uma-interpretacao-contemporanea/

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