sábado, 8 de setembro de 2018

THEOSOPHIA A.Ω - Fé e Sabedoria pra vida

Brasão Ilustre da THEOSOPHIA  A.Ω

"Todo conceito que o homem não modifica com sua evolução, se torna um preconceito, e os preconceitos acorrentam as almas à rocha da inércia mental e espiritual."
(Raumsol)

Conhecer a si mesmo é uma tarefa incomensurável; é o homem frente à sua própria incógnita, querendo penetrar nela. O assunto é de tal importância, que, conhecendo a si mesmo, isto é, explorando seu mundo interno e descobrindo as maravilhas que nele existem, o homem conhecerá o Criador, isso se dará de acordo com seu avanço em direção à conquista desse grande e transcendental objetivo.

Atenção, ao ler essas palavras você estará entrando em contato com conceitos e premissas de profundo significado no cosmo. Analise cada tema, reflita e se sua mente e coração estiverem se despertando pra algo maior abra-se!

Os grandes mistérios estão envolvidos em segredos que só podem ser revelados aos dignos de merecê-los. Os que se lançarem nesta aventura sem a devida proteção, poderão cair em armadilhas ou ser derrotados e esmagados pelo inimigo íntimo que está sempre à espreita, como numa batalha. Este inimigo não se trata de uma entidade maléfica que vem de fora. Trata- se do seu próprio ego!


Em seu livro “Liberte sua Personalidade”, Maxwell Maltz constata: a imagem que o ser humano tem de si mesmo orienta de modo subconsciente a maior parte das suas  atitudes. Para melhorar o rumo da sua existência, o indivíduo deve assumir responsabilidade pelo conteúdo desta autoimagem, tomando providências para que ela seja profunda e verdadeira.
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Na maior parte dos casos a imagem que as pessoas têm de si mesmas é resultado de um mero amontoado subconsciente de registros de sensações passadas: vitórias e derrotas, aplausos e estímulos positivos de que foram alvo, lembranças desagradáveis, traumas e alegrias marcantes. 

Este conglomerado de autoimagens forma o grande labirinto da mente humana e atua num plano instintivo, guiando a pessoa de modo mais ou menos cego, até o momento em que ela desperta para o autocontrole e toma o seu destino em suas próprias mãos. Cabe ao cidadão assumir a construção da sua autoimagem, desenvolvendo gradualmente por um ato de vontade soberana o potencial infinito presente na sua alma.

O indivíduo pode e deve definir com autonomia quem ele é. Cabe conhecer e ouvir sua natureza interna. Um dos primeiros passos consiste em desafiar as descrições artificiais que desde a infância recebe de outros a respeito de si mesmo. Fica pra nós o sábio conselho de Osho: 
"Você só pode ser você mesmo; nada mais é possível. Tudo o mais é fútil, prejudicial, perigoso. Você pode desperdiçar sua vida inteira, toda a sua existência. Aquilo que você é, seja o que for, é você. Aceite-o; não deseje ser diferente."
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Príncipios da #Theosofhia

Um princípio, para a Theosofhia, é um começo, um fundamento, uma fonte e uma essência de onde as coisas procedem. Princípios são assim as essências fundamentais das coisas e são expansíveis a medida que a alma absolve a sabedoria neles contida.

Há inicialmente a necessidade de colocarmos a parte o termo Teosofia visto que é também o nome de uma linha ensinada por Helena Blavatsky, iniciada em 1875. Poucos anos depois da morte dela em 1891, a chamada "Sociedade original" perdeu o rumo e começou a fragmentar-se. Hoje a LIT(fundada em 2016) defende postular os ideais legítimos da fundadora e seus textos registrados em "A chave da Teosofia" publicado em 1889. Onde se desacredita dos atributos de Deus da Trindade Cristã.

O termo Teosofia é de eras antigas e quando aplicado aqui se refere ao em essência ao encontro da Teologia com a Filosofia. Para externar essa diferença do conceito acima referido iremos conceituar os pensamentos aqui expostos como:
THEOSOFHIA A.Ω. 

Em muitos momentos aparecerão símbolos e conceitos usados por outras linhas de espiritualidade visto que a filosofia esotérica se faz presente universalmente. Há certa tendência das pessoas não repararem a diferença existente entre as palavras Exotérico e Esotérico, pretendendo dar a ambas o mesmo significado e criando certos pré-conceitos.

Exoterismo vem do  latim: exotericu, que quer dizer: conhecimento passível de ser divulgado para o público. Relacionamos com externo, público e profano. Para passarmos de nível utilizamos as conversões.

Já Esoterismo vem do grego: esotericos, que quer dizer: conhecimento complexo e entendimento restrito. Relacionamos com interno, oculto e reservado. Mas que não é secreto e é passível de compartilhamento. Para passarmos de nível utilizamos as iniciações.
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"Saptaparna"
A filosofia assim como a teologia em si são da natureza exotérica, apesar de terem áreas não muito conhecidas no modo geral. Já a Theosofhia envolve a parte esotérica,  por isso é  chamada algumas vezes na forma de “filosofia esotérica”.

Mas não deixa de ser também exotérica visto que busca expor seus ensinamentos àqueles que a descobrindo ao se identificarem, desejam conhece-la mais. Espero ter tido clareza nos termos apesar da semelhança linguística entre ambos.

A Theosofhia parte também da premissa de que existe uma mesma sabedoria universal presente sob diferentes roupagens nas várias tradições religiosas e filosóficas da nossa humanidade.  Por isso ela promove o estudo comparado de religiões e busca o diálogo e interesse naquilo que promove cuidado e bem estar do homem e da natureza. Também se reconhece as falhas e limitações. O objetivo é não só estudar e vivenciar o que há de bom, mas também identificar os erros do passado e do presente, e aprender com eles, de modo que não se tenha de repeti-los desnecessariamente.


Diante de nós estão a ética nas diferentes dimensões individuais e coletivas da vida, a filosofia clássica ocidental, a psicologia, a psicanálise, as filosofias orientais, a mística cristã, a espiritualidade do continente africano, a sociologia, ecologia e biologia.

Trata-se então de sincretismo, tem ligação com o COEXIST?
     



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Sincretismo tem não só o comum significado das religiões, como é o caso do Brasil onde ocorre há algumas centenas de anos, mas é um conceito também filosófico onde há uma síntese, razoavelmente equilibrada, de elementos díspares, originários de diferentes visões do mundo ou de doutrinas filosóficas distintas. 

Com relação ao Coexist a resposta é sim e não. Não no sentido que não ha uma ligação específica com seus difusores, sim no sentido do pensamento do artista polonês Piotr Mlodozeniec que criou a logo, que sustenta a concepção de que o símbolo visa "sensibilizar e conscientizar a sociedade para a importância da integração, diálogo e do respeito ao 'outro', levando uma mensagem de diálogo e entendimento universal"

A fé não se inventa, não se impõe, não se estabelece por convicção política; manifesta-se, como a vida, com uma espécie de fatalidade. O mesmo poder que dirige os fenômenos da natureza estende e limita, além de todas as previsões humanas, o domínio sobrenatural da fé. Não se imaginam as revelações, elas se impõem, e nelas se crê. Por mais que o espírito proteste contra as obscuridades do dogma, está subjugado pela atração dessas mesmas obscuridade.




A Iniciação 

Não visa despertar faculdades psicomentais e tornar o discípulo, por exemplo, clauriaudiente, clarividente ou sensitivo. Não, em tempo algum desde que existe a instituição dos Mistérios essa foi a finalidade. A acontecer o despertar das faculdades psicomentais (sidhis), elas serão consequência da evolução normal do discípulo, mas nunca anormalidades forçadas contra-Natura que assim poderão arrojá-lo fora da normalidade do curso da Iniciação.

Há até casos, isto como exemplo, de discípulos dotados de elevada intelectualidade e distinta moralidade que jamais tiveram quaisquer sensações ou experiências psicomentais. Antes assim, pois é o melhor para chegar são e salvo ao fim do Caminho, sem correr o risco de algures cair no mediunismo puro e simples, atrofiar-se e perder o timão da sua alma Tudo tem o seu momento justo para acontecer. 


Cada uma das três colunas agrupa aspectos que têm entre si um relacionamento directo para fortalecer cada uma das três bases da Iniciação: Mente – Emoção – Vontade, afins ao Espírito – Alma – Corpo. 

Observa-se agora em que consistem os três tipos de Iniciação:

INICIAÇÃO INDIRECTA
É a Iniciação pela própria Vida, onde o Homem recebe as cargas de sofrimento e de felicidade geradas respectivamente pelos seus próprios erros e acertos. É a mais sofrida, é aquela a que a Humanidade está sujeita. 

INICIAÇÃO DIRECTA
É a que se processa através de um Colégio Iniciático, onde o discípulo interpreta os ensinamentos do mesmo segundo a sua própria capacidade. Também é chamada de Iniciação Simbólica por causa dos símbolos que são utilizados nos seus graus e ensinamentos ocultos. 

INICIAÇÃO REAL
É a que ocorre quando o discípulo decifra os símbolos, deparando-se assim com a Verdade. A meditação constante nos símbolos iniciáticos é, portanto, a chave que abre o Portal da Verdade, e esta é comunicada por um mestre Real que lhe dará a Iniciação Real, sempre em conformidade à evolução já alcançada pelo discípulo no Caminho da Iniciação Verdadeira.

Iniciação aos conceitos e métodos da THEOSOPHIA  A.Ω 


As duas premissas fundamentais:

I – A primeira é a lei do amor. Tudo que foge da maior das virtudes deve ser descartado, pois não provém de Deus.

II – A segunda é a busca da verdade. Jesus nos ensinou: Conhece a verdade e a verdade te libertará. A verdade está onde estão o bom senso e a lógica. 

A prece 

Prece original dos escritos de Nicolau Flamel, o alquimista.


Deus todo-poderoso, eterno, pai da luz,
de quem provém todos os bens e todos os bens perfeitos,
imploro vossa misericórdia infinita;
deixai-me conhecer vossa sabedoria eterna;
aquela que circunda vosso trono,
que criou e fez, que conduz e conserva tudo.
Dignai-vos enviá-la do céu a mim,
de vosso santuário, e do trono de vossa glória,
a fim de que ela esteja em mim e opere em mim;
é ela que é a senhora de todas as artes celestes e ocultas,
que possui a ciência e a inteligência de todas as coisas.
Faz com que ela me acompanhe
em todas as minhas obras que, por seu espírito,
eu tenha a verdadeira inteligência,
que eu proceda infalivelmente
na nobre arte à qual estou consagrado,
na busca de miraculosa pedra dos sábios
que ocultastes ao mundo,
mas que tendes o hábito de descobrir
ao menos a vossos eleitos.
Que essa grande obra que tenho
a fazer cá embaixo seja começada,
continuada e concluída ditosamente por mim;
que, contente, goze-a para sempre.
Imploro-vos, por Jesus Cristo,
a pedra celeste, angular, miraculosa
e estabelecida por toda eternidade,
que comanda e reina convosco.


Caibalium TrismegistusAs 7 Leis

“O Homem nada sabe, mas é chamado a tudo conhecer”

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Hermes com a inscrição hebraica do nome de Deus
 culminando a ilustração



















Oriundas de Hermes Trismegistus (Ἑρμῆς ὁ Τρισμέγιστος) um misterioso mestre de muita sabedoria que viveu na região de Ninus no Egito por volta de 2.500 a.C. 

Seu impressionante legado intelectual (centenas de obras sobre teologia e cosmogonia, engenharia e arquitetura, medicina e filosofia, psicologia e magia, entre outras) perdeu-se ao longo dos séculos, sobrando somente alguns textos, entre os quais a famosa Tábua Esmeraldina e o Corpus Hermeticum, bases da alquimia árabe e europeia medievais. 

Os gregos o chamavam de Trismegistus, significando que esse mestre dominava os três graus do Conhecimento. Sobre isso há um fragmento dele que diz:


 "Itaque vocatus sum Hermes Trismegistus, habens tres partes philosophiæ totius mundi."
"Por esta razão fui chamado de Hermes Trismegisto, pois possuo as três partes da filosofia universal."

Quanto a palavra Caibalion, seria um derivado grego da mesma raiz da palavra Cabala, que em hebraico significa "recepção". 


compilação rara do texto em latim
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A Tábua de Esmeralda - 36.000 anos a.C.



  












As sete Leis se baseiam nos princípios que regem todas as coisas manifestadas. 


"É verdade, certo e muito verdadeiro":

  • Lei do Mentalismo: "O Todo é Mente; o Universo é mental".
  • Lei da Correspondência: "O que está embaixo é como o que está em cima e o que está em cima é como o que está embaixo, para realizar os milagres de uma única coisa."
  • Lei da Vibração: "Nada está parado, tudo se move, tudo vibra".
  • Lei da Polaridade: "Tudo é duplo, tudo tem dois polos, tudo tem o seu oposto. O igual e o desigual são a mesma coisa. Os extremos se tocam. Todas as verdades são meias-verdades. Todos os paradoxos podem ser reconciliáveis".
  • Lei do Ritmo: "Tudo tem fluxo e refluxo, tudo tem suas marés, tudo sobe e desce, o ritmo é a compensação".
  • Lei do Gênero: "O Gênero está em tudo: tudo tem seus princípios Masculino e Feminino, o gênero manifesta-se em todos os planos da criação".
  • Lei de Causa e Efeito: "Toda causa tem seu efeito, todo o efeito tem sua causa, existem muitos planos de causalidade mas nada escapa à Lei.







"Em cima

 como 
embaixo"







Comentário às Sete Leis

Lei do Mentalismo
"O Todo é Mente; o Universo é mental."

O universo funciona como um grande pensamento divino. É a mente de um Ser Superior que 'pensa' e assim é tudo que existe. É o todo. Toda a criação principiou como uma ideia da mente divina que continuaria a viver, a mover-se e a ter seu ser na divina consciência.
A matéria é como os neurônios de uma grande mente, um universo consciente e que 'pensa'. Todo o conhecimento flui e reflui de nossa mente, já que estamos ligados a uma mente divina que contém todo o conhecimento. Como tudo que surgiu, derivou-se de uma mente consciente.

Lei da Correspondência
"O que está em cima é como o que está embaixo. O que está dentro é como o que está fora."

Significa que o que está em cima (seu consciente) é como o que está em baixo (seu subconsciente) e o que está dentro (as emoções geradas pela ideia posta em seu subconsciente) é como o que está fora (resultado no mundo físico gerado pelo universo com base nas emoções e vibrações geradas pelo seu corpo, seguindo seu subconsciente).
A perspectiva muda de acordo com o referencial. A perspectiva da Terra normalmente nos impede de ver outros domínios acima e abaixo de nós. A nossa atenção está tão concentrada no microcosmo que não nos percebemos o imenso macrocosmo à nossa volta.
O princípio de correspondência diz-nos que o que é verdadeiro no macrocosmo é também verdadeiro no microcosmo e vice-versa.

Lei da Vibração
"Nada está parado, tudo se move, tudo vibra"

No universo todo movimento é vibratório. O todo se manifesta por esse princípio. Todas as coisas se movimentam e vibram com seu próprio regime de vibração. Nada está em repouso. Das galáxias às partículas sub-atômicas, tudo é movimento.
Todos os objetos materiais são feitos de átomos e a enorme variedade de estruturas moleculares não é rígida ou imóvel, mas oscila de acordo com as temperaturas e com harmonia. A matéria não é passiva ou inerte, como nos pode parecer a nível material, mas cheia de movimento. ou seja, tudo é energia e está em constante movimento.

Lei da Polaridade
"Tudo é duplo, tudo tem dois pólos, tudo tem o seu oposto. O igual e o desigual são a mesma coisa. Os extremos se tocam. Todas as verdades são meias-verdades. Todos os paradoxos podem ser reconciliados "

A polaridade revela a dualidade, os opostos representando a chave de poder no sistema hermético. Mais do que isso, os opostos são apenas extremos da mesma coisa. Tudo se torna idêntico em natureza. O pólo positivo + e o negativo - da corrente elétrica são uma mera convenção.
O claro e o escuro também são manifestações da luz. A escala musical do som, o duro versus o flexível, o doce versus o salgado. Amor e o ódio são simplesmente manifestações de uma mesma coisa, diferentes graus de um sentimento.
ps: A lei da dualidade esta também expressa na cultura chinesa através do Yin Yang, segundo a mitologia chinesa foi entregue a eles por uma cobra que desceu no céu, ela é o conhecimento da dualidade do bem e do mal. Acredita-se que este seja o fruto do conhecimento do bem e do mal citado no Gênesis da bíblia, muitas outras das leis herméticas também podem ser constatadas no estudo do Yin Yang.

Lei do Ritmo
"Tudo tem fluxo e refluxo, tudo tem suas marés, tudo sobe e desce, o ritmo é a compensação"

Pode se dizer que o princípio é manifestado pela criação e pela destruição. É o ritmo da ascensão e da queda, da conversão energia cinética para potencial e da potencial para cinética. Os opostos se movem em círculos.
É a expansão até chegar o ponto máximo, e depois que atingir sua maior força, se torna massa inerte, recomeçando novamente um novo ciclo, dessa vez no sentido inverso. A lei do ritmo assegura que cada ciclo busque sua complementação. Tudo ocorre para que seja mantido o equilíbrio.

Lei do Gênero
"O Gênero está em tudo: tudo tem seus princípios Masculino e Feminino, o gênero se manifesta em todos os planos da criação"

Os princípios de atração e repulsão não existem por si só, mas somente um dependendo do outro. Tudo tem um componente masculino e um feminino independente do gênero físico. Nada é 100% masculino ou feminino, mas sim um balanceamento desses gêneros.
Existe uma energia receptiva feminina e uma energia projetiva masculina, a que os chineses chamavam de yin yang. Nenhum dos dois pólos é capaz de criar sem o outro. É a manifestação do desejo materno com o desejo paterno.

Lei de Causa e Efeito
"Toda causa tem seu efeito, todo o efeito tem sua causa, existem muitos planos de causalidade mas nenhum escapa à Lei"

Nada acontece por acaso, pois não existe o acaso, já que acaso é simplesmente um termo dado a um fenômeno existente e do qual não conhecemos a origem, ou seja, não reconhecemos nele a Lei à qual se aplica.
Esse princípio é um dos mais polêmicos, pois também implica o fato de sermos responsáveis por todos os nossos atos. No entanto, esse princípio é aceito por todas as filosofias de pensamento, desde a antiguidade. Também é conhecido como karma.

Energia Latente no Ser Humano

Ser Humano (Ser) é Energia. Essa Energia é força de maior intensidade, de menor intensidade e de zero intensidade.
O Ser ativo, participativo, solidário, ético, optativo e decisivo é um Ser de Energia de intensidade alta, grande, maior.
Um Ser inativo, egoísta, passivo, corruptor, inoptativo e indeciso é um Ser de Energia de intensidade baixa, rasa, sofrível.
Um Ser doente, em fase terminal, é um Ser de intensidade de Energia igual a zero.
Um Ser que faz o mal, vive para o mal, pratica o mal, venera o mal, participa para o mal, tem o pensamento voltado para o mal, ludibria a vontade alheia em proveito próprio, tem uma Energia de intensidade sofrível.
Um Ser que é benevolente, que pratica boas ações, que venera o bem, faz o bem sem olhar a quem, ajuda ao próximo, tem o pensamento voltado para a prática do bem, é altruísta, provoca a paz entre os homens, tem uma Energia de intensidade maior.
Um esquema para melhor entender esse homem de Energia sofrível: A Elipse é aberta em ordenadas e abscissas negativas.
Um esquema para melhor entender esse homem de Energia maior: A Elipse é fechada em ordenadas e abscissas positivas.
Um esquema para melhor entender esse homem de Energia zero: A Elipse tem abscissas e ordenadas iguais.


Pertence ao mistério ser conhecido.
       Mas também pertence ao mistério
continuar mistério no conhecimento[1].
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Peregrino 
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Termo utilizado para nomear os que desejam trilhar o caminho Teosófico, também chamados de discípulos a medida que desejam receber instrução vindas de um mestre e do *Mestre. Você se transforma num discípulo apenas no dia em que está pronto para expor a si mesmo todo o seu ser. O trabalho do mestre é auxiliá-lo a encarar a si mesmo.

Mas atenção, nós somos apenas donos da "nossa magia" individual que o Mestre nos doou. A forma como a usamos é de nossa decisão.  "Nós os místicos" não vamos mudar a tua vida. Não vamos! Podemos mostrar direções e apontar o caminho. Mas és tu que fazes a viagem. Quem te disser o contrário, está a enganar-se a si mesmo e a você também, pensado que tem poder de mudar alguma coisa por sua própria vontade.  

*OBS: a letra minúscula se refere a pessoas que em sua caminhada buscam e se tornam possuidoras de saberes e ensinos podendo assim transmiti-los, e com letra maiúscula se refere ao Cristo.

Existencialismo


O jovem filosofo e teólogo Dinamarquês Sören Aabye Kierkegaard (1813 -1855) foi o primeiro a escrever sobre o existencialismo. Ele nutria o pensamento de que o sujeito é o único encarregado em dar sentido a sua vida e em vivê-la de forma apaixonada e sincera, mesmo com a presença de várias distrações e obstáculos como a ansiedade, o desespero, o absurdo, o tédio e a alienação. 


Ele que legou ao existencialismo a idéia central da liberdade do homem, bem como de sua eterna aflição perante a falta de um projeto que regeria a sua caminhada. O homem possui certo medo de enfrentar suas próprias angústias, e como consequência, prefere deixar sua individualidade de lado, se integrando às massas sociais, adaptando suas características a elas, como meio de se sentir aceito pela própria sociedade. Quanto a isso ele diz:


“A decepção mais comum é não podermos ser nós próprios,
 mas a forma mais profunda de decepção é 
escolhermos ser outro antes de nós próprios.”


Outra característica no existencialismo de Kierkegaard é o desespero, porque aquilo que nos torna quem somos no momento, pode ser perdido. Toda a existência humana está assim, visto que o homem precisa de coisas externas (as quais não controla) para se sentir quem ele é. 

Somos livres para escolher, mas isso nos traz angústia e, eventualmente, o desespero do medo de perder tudo. Estamos desamparados, não temos muletas, desculpas ou quem ficar culpando por nossas escolhas.

KIERKEGAARD
clique para saber mais sobre o existencialismo
Ele vê a realidade como um feixe de possibilidades diante das quais o ser, com sua liberdade de escolha, pode optar pelas que mais lhe convém. Estes caminhos podem ser englobados, para ele, em três opções primordiais – o estilo estético, no qual cada um busca aproveitar ao máximo cada momento; o estilo ético, dentro do qual o homem procura viver com atitudes corretas e morais; e o estilo religioso, que se apóia sobre a fé.

Kierkegaard entende que para ser livre – para escolher isso ou aquilo – é sempre, ao mesmo tempo, fundamental e irrevogavelmente mudar quem somos nesse momento. Ele nos ensina a ousar, a não ter medo de ir contra a corrente. A verdade segundo ele está sempre junto com a minoria, com ele também aprendemos o valor de tomar riscos na vida.

Na Teosofia a corrente existencialista serve de caminho para a reflexão da própria existência e seus motivos. E nos provoca a olhar o mundo ao redor e buscar compreender aonde nos encaixamos nesse caos. O que gera em nós a necessidade de posicionamento diante da vida e o resultado de nossas escolhas. Após essa questão inicial podemos partir pro passo seguinte que é reconhecer e analisar nossa autoimagem e assim evoluir para o autoconhecimento com o uso da Logosofia.

Autoimagem e Autoconhecimento, o uso da Logosofia

“O primeiro passo para mudar o universo que habitamos é mudar o universo que nos habita”

O ensinamento Teosófico busca conceder ao espírito humano a prerrogativa de compreender a própria vida, assim como a vida dos que o cercam, apresentando a gênese do homem em sua organização psíquica e mental, e da vida humana em suas mais amplas possibilidades e proporções.
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"Visita Interiora Terrae, Rectificando, Invenies Occultum Lapidem"
Visita o Centro da Terra, Retificando-te, encontrarás a Pedra Oculta. 
 Visita o Teu Interior, Purificando-te, Encontrás o Teu Eu Oculto". 


Dentro da Teosofia entendemos que é essencial que cada Peregrino trilhe o caminho do autoconhecimento e da autoimagem. Para tal, usamos de métodos da Logosofia. Fundada pelo pensador e humanista Argentino Carlos Bernardo González Pecotche (1901-1963), também conhecido como "Raumsol". Com apenas 29 anos, reagindo contra a rotina dos conhecimentos e sistemas usados para a educação e a formação do ser humano, deu nascimento à Logosofia, ciência de profundo significado humanístico.

A logosofia convida o homem a realizar um estudo pleno de sua pessoa: seu caráter, suas tendências, seus pensamentos, suas qualidades, suas deficiências e tudo quanto direta ou indiretamente entra no jogo de suas faculdades mentais e diz respeito aos estados de seu espírito.  Conduz o homem ao conhecimento de si mesmo, de Deus, do Universo e de suas leis eternas. 
A Logosofia é a especialidade que, procurando guiar o entendimento humano, ocupa-se da reativação consciente do indivíduo. Seus princípios levam o indivíduo a encontrar soluções dentro de si mesmo e assim possa então, generosamente, contribuir com seus semelhantes, simplificando assim os complexos problemas que afligem a humanidade.

Aquele que estuda e pratica os ensinamentos Teosóficos aprende a conhecer seu mundo interior. A Logosofia também orienta o ser humano a adestrar-se na utilização das faculdades de sua inteligência, de modo a ser capaz de criar pensamentos próprios de índole construtiva e não limitar-se a repetição automática.

O estudante de filosofia esotérica tem instrumentos para enfrentar três questões práticas:

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* Em que aspectos a autoimagem que alguém tem de si mesmo pode ser falsa, neurótica, pessimista e meramente material?

* Até que ponto a autoimagem de grande parte dos cidadãos é hoje superficial e ditada pela propaganda, pela busca de dinheiro, fama, poder social e outras ilusões, frequentemente alimentadas por medos infantis guardados no subconsciente?

* Como construir e colocar em funcionamento nos níveis concretos da vida uma autoimagem verdadeira, que inclua os níveis superiores de consciência, e que trabalhe 24 horas por dia produzindo paz e bom senso, assim no plano consciente como no plano subconsciente?

À medida que se trilha o caminho do autoconhecimento, acontece uma gradual organização da nossa vontade em torno de metas elevadas. 


"Self-made man", o homem que se constrói a si mesmo

A alma mortal, quando honesta,  é sagrada. É uma aliada decisiva do nosso Espírito imortal. Para que a alma mortal desenvolva sua potencialidade superior, no entanto, ela precisa derrotar as pressões socialmente organizadas .
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As autoimagens falsas, criadas por mecanismos neuróticos, pela moda, pelo medo, ambição ou fingimento subconsciente, e que estão espalhadas no grande labirinto da mente humana são transcendidas passo a passo no caminho teosófico.  

Self-made man - o peregrino vai aos poucos, com trabalho se esculpindo, se moldando. Quanto mais se autoconhece e alcança sabedoria, mais desenvolve sua autoimagem. Abandona todo arquétipo pré estabelecido ou fundado pela ótica alheia. Segue sua bússula e guiado pela estrela torna-se quem é.

O peregrino evita ser dominado por processos de hipnotismo coletivo. Ele encontra a verdade dentro de si através da análise e reflexão da sua busca, e não no que este ou aquele afirma. A pergunta “quem sou eu?” deve ser corretamente encarada para que seja encontrado o ser interno.



A mentira mais comum é a que um homem usa para enganar a si mesmo!

Mentimos para sermos mais felizes, embora se prefira negar. Niezsche costumava dizer que "enganar os outros é um defeito insignificante, pois o que nos transforma em monstros é o autoengano".


De fato, é muito mais fácil não admitir que se está errado do que aceitar o próprio erro. Às vezes, basta assumir humildemente um erro; apenas dessa forma nos contentaremos com as consequências de uma ilusão que possa ser vivida.

É um  privilégio do estudante de filosofia poder desidentificar-se das acumulações instintivas de visões de si mesmo, reunidas ao azar em uma “autoimagem” impensada, e construir o seu próprio ser conscientemente, em consonância com as grandes virtudes. 

O conceito de felicidadeS

Seja o que for que tenha ocorrido no passado, é no momento presente que cada indivíduo pode e deve estar em paz consigo mesmo. A descoberta e construção do autoconhecimento e da autoimagem vai ser constituído de momentos bons e ruins. Cada momento deve ser analisado e verificado e o resultado deve ser o entendimento de que não há uma única felicidade a ser alcançada, mas sim felicidadeS. E elas se fazem presentes no caminho do Peregrino que aprendeu a valorizar as coisas simples. 


O destino dos homens é feito de momentos felizes 

A felicidade costuma ser frágil e volátil, por isso só é possível senti-la em certos momentos. Se pudéssemos experimentar a felicidade ininterruptamente, ela perderia todo seu valor, uma vez que só percebemos ser felizes por comparação. Após um dia inteiro de trabalho, um pouco de descanso é tudo que queremos. Após um dia inteiro de chuva, o raiar do sol nos é maravilhoso. Da mesma forma, a alegria aparenta ser genuína e intensa quando atravessamos um período de tristeza. A obrigação de ser feliz é grande motivadora de estresse e frustração. O filósofo Nietzsche nos lembra:

"A felicidade vem em lampejos. 
Tentar fazer com que ela dure para sempre 
é aniquilar esses lampejos
que nos ajudam a seguir em frente 
no longo e tortuoso caminho da vida."


Concentrar a mente e a ação aqui e agora  naquilo que é correto faz com que uma pessoa se sinta bem consigo mesma e com a vida, abrindo caminho para o processo da bênção. 

As aparências enganam, e até situações objetivamente doloridas podem levar à felicidadeS, quando a alma é maior que as circunstâncias, como dizia o poeta Vinícius de Moraes:

Quem já passou
Por esta vida e não viveu
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu
Porque a vida só se dá

Pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou
Pra quem sofreu” 



Yin Yang

O Yin Yang é um símbolo bastante famoso, mas que poucos conhecem o seu real significado. Trata-se de um conceito originado no Taoísmo, uma filosofia chinesa criada na antiguidade, que, basicamente, representa a dualidade de tudo o que existe no universo. 
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Como se pode perceber ao observar a imagem, dentro de cada uma das partes existe um núcleo na cor contrária, mostrando que, mesmo diferentes, possuem características que estão relacionadas ao seu oposto.

O universo é composto por inúmeras forças que, muitas vezes, são opostas, mas ainda assim coexistem e se complementam. O dia precisa da noite para existir, a sombra precisa da luz, o caos precisa da ordem e assim por diante. Esses e tantos outros elementos opostos se alternam e, assim, funcionam de maneira equilibrada. Acredita-se que esse equilíbrio entre yin e yang esteja presente em tudo.
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Um ponto importante a ser considerado é que nem ying e nem yang representam sozinhos o bem ou o mal. O “bem” não é Yin nem Yang, mas sim o equilíbrio entre eles! O “mal” acontece quando o fluxo entre os polos entra em desequilíbrio.



Atitudes Para Aplicar o Equilíbrio Entre Yin e Yang na Sua Vida:

O Yin e Yang nos ajuda muito a perceber o que está levando nossa sociedade a ter tantos problemas. Nos tempos de hoje, a humanidade tem dado muito mais valor às características Yang do que às Yin. Temos privilegiado o que é racional ao invés do intuitivo, a competição ao invés da cooperação, o dinheiro ao invés dos sentimentos. Nosso mundo está em desequilíbrio.

Não precisamos ser Yin nem Yang, precisamos ser os dois! O problema é que temos sido muito mais Yang do que Yin. Precisamos restaurar o equilíbrio entre os polos, revendo nossos valores e atitudes, deixando nossas ambições um pouco de lado para enxergarmos também princípios de bondade, amizade, tranquilidade e paz que muita gente tem esquecido. Pra Teosofia, Yin e Yang representam cada indivíduo, representam a vida.

O Caminho do Peregrino

O discipulado ou aprendizado avançado da alma corresponde à desidentificação do estudante com o mundo externo  e sua autoidentificação crescente com a lei do universo. 

Resultado de imagem para logosofiaO aspirante busca o discipulado através do estudo, da contemplação e do trabalho altruísta. Neste processo ele reconhece a sua própria personalidade externa como um instrumento prático a serviço de um aprendizado maior.  

Esta é a meta do Peregrino - discípulo/aprendiz. Assim, todo estudante está no processo de ver que seu verdadeiro eu é sua Mônada, o princípio mais cósmico presente em sua aura individual.


Monadologia

Conheça mais sobre Leibniz aqui 
Princípio filosófico de Gottfried Wilhelm Leibniz (1646 - 1716). Leibniz foi um polímata, filósofo, cientista, matemático, e diplomata  Alemão. 

As mônadas são substâncias simples, diferentes entre si, sem extensão, indivisíveis e eternas. Somente Deus pode criar ou destruir as mônadas. Cada mônada vê o mundo de seu ponto de vista e elas não se comunicam entre si. Qualquer mudança na mônada tem que ser o resultado de um processo interno, pois nada externo pode interferir nela.

As qualidades básicas das mônadas são a "apetição", a "percepção" e a “apercpção”. Apetição é a tendência que nos impele, continuamente de uma percepção a outra - o princípio de mudança interna. É regida pelas leis das causas finais do bem e do mal. A apetição exprime a mobilidade das almas, que não estão jamais em repouso e tendem continuamente a uma melhor harmonia interior. E  enfim se dá a "apercepção", ou seja,  a reflexão e a consciência.

Embora  o  ser  humano  devesse  notar  a  maior  parte  das  percepções,  só  as notáveis lhe serão apreendidas. Porém, além destas, existem as percepções sobre as  quais  ele  não  tem  consciência,  denominadas  de percepções  inconscientes. Essas, além de inquietar­-lhe o espírito, devido à falta de domínio do ser humano sobre as mesmas, não podem ser apercebidas.  Por isso a necessidade do autoconhecimento. 200 anos depois a Psicanálise de Freud viria a desvendar esse quadro e hoje pode colaborar nessa incursão do peregrino.
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A  missão do Peregrino  é  o  seu  desenvolvimento  mental,  é  aguçar  sua capacidade  de  apercepção,  de  reflexão. Em  suma,  quanto  maior  a  consciência  sobre  as percepções,  maior  será  o  aprimoramento  mental.

As mônadas do corpo e as mônadas da alma seguem leis independentes, as do corpo seguem leis mecânicas e as da alma as leis dos propósitos que pretende alcançar. Corpo e alma vivem em harmonia graças a uma perfeita ordem estabelecida por Deus quando criou ambas.

Deus é a Mônada original, Ele percebe o mundo de todos os pontos de vista existentes enquanto que as outras mônadas percebem e representam o mundo somente do seu ponto de vista.

As mônadas são isoladas, mas estão ligadas por serem uma a representação da outra. São como as diferentes representações que podemos ter do mundo e todas juntas formam a representação do universo que se manifesta na mônada máxima que é Deus.


Em uma comparação mais atual, segundo o Dr. Leonardo Boff, "pesquisando as partículas sub-atômicas, mais de cem, e as enegias primordiais, chegou-se a perceber que todas elas remetem àquilo que se chamou de “vácuo quântico” que de vácuo não possui nada porque é a plenitude de todas as potencialiades. Desse Fundo sem fundo surgiram todos os seres e o inteiro universo. Outros o chamam de “Fonte Originária dos Seres” ou o “Abismo alimentador de Tudo”.

         Curiosamente, cosmólogos como um dos maiores deles, Brian Swimme, denomina-o de o Inefável e o Misterioso (The Hidden Heart of the Cosmos, 1996) Ora, estas são carcaterísticas que as religiões atribuem à Última Realidade que vem chamada por mil nomes, Tao, Javé, Alá, Olorum, Deus. O Vácuo pregnante de Energia se não é Deus (Deus é sempre maior) é a sua melhor metáfora e representação.


         O fundamental não é a matéria mas esse vácuo pregnante. Ela é uma das emergências desta Fonte Originária. Thomas Berry, o grande ecólogo/cosmólogo norte-americano, escreveu: 

Precisamos sentir que somos carregados pela mesma energia que fez surgir a Terra, as estrelas e as galaxias; essa mesma energia fez emergir todas as formas de vida e a consciência reflexa dos humanos; é ela que inspira os poetas, os pensadores e os artistas de todos os tempos; estamos imersos num oceano de energia que vai além da nossa compreensão. Mas essa energia, em última instância, nos pertence, não pela dominação mas pela invocação
(The Great Work,1999, 175), quer dizer, abrindo-nos a ela."



Deus


Tendo o tema já sido introduzido anteriormente na Monadologia, para a Teosofia aqui aplicada, usando elementos fundamentais da teologia bíblica e também da filosofia, baseada nos argumentos de vários filósofos, temos convicção de que Deus é o Supremo Criador, Grande Arquiteto Do Universo e motor do cosmo e tudo que ele contém. A ciência do homem é tão-só um reflexo limitado daquela, fonte permanente de todas as suas inspirações. 
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Esta é a causa pela qual a Teosofia menciona com freqüência o nome de Deus. Um Deus despojado de artifícios, que mostra ao homem a plenitude de seu esplendor natural em sua Magna Ciência e em sua Verdade Absoluta, identificado pelos Judeus, Muçulmanos e os variados Cristãos de diversos ramos de espiritualidade.

O Peregrino  prossegue a identificar-se gradualmente em seu autoconhecimento com sua própria alma imortal, permitindo que ele perceba algo básico: a sua autoimagem mais verdadeira é a de alguém que vive em profunda unidade e harmonia com o cosmo infinito, eterno e impessoal: Deus.

Leibniz se pergunta por que é que existe esse mundo em vez de nada? Esse mundo não tem em si uma razão de ser e de existir e como não tem em si uma razão de ser, essa razão deve estar fora desse mundo. Para ele a razão de ser do mundo está em Deus. 

Mas como explicar Deus? A resposta é: ninguém explica Deus! Sim, do crente ao ateu, ninguém explica Deus.
Clique no vídeo e ouça uma belíssima canção sobre o tema

"Seu próprio nome é inefável e este nome ainda exprime apenas o ideal humano da sua divindade. O que Deus é por si mesmo não é dado ao homem compreender. 
DEUS é o absoluto da fé."
(Eliphas Levi em O Grande Arcano)

Há numerosas indicações de que o estudo dos temas abordados na Theosofhia é essencial no treinamento não só dos discípulos avançados dos mestres, mas também dos peregrinos que pretendem trilhar o caminho da sabedoria cósmica.  A compreensão do universo muda a aura do indivíduo.


Mia paga, mic riza 

Trifahj elcmfe morfc 

Peri gan spareisc pnoic 

Cqonoj` ezwwse moifcj 

Polndaidcloisi morcij 

"Uma única fonte, uma única raiz de luz jorra e abre−se em três ramos de esplendor. 
Um sopro circula em volta da terra e vivifica, sob inumeráveis formas, 
todas as partes da substância animada." 

Hinos de Sinésio, hino 11 (370-413 dC)

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Skandhas, Kleshas e Autoimagem

Desde um ponto de vista teosófico, o que Maxwell Maltz chama de “autoimagem” inclui e expressa o conjunto dos skandhas ou carma do indivíduo.  Em “Cartas dos Mahatmas”, um mestre define skandhas como “os elementos da existência limitada”. E uma nota de rodapé esclarece:

Os cinco Skandhas ou atributos que formam a personalidade humana são:
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forma (rupa), 
percepção(vidana),
consciência (sanjna),
ação (samskara),
conhecimento (vidyana).

Uma questão prática diante de todo mestre e peregrino é saber até que ponto é sábio o modo como ele administra na vida diária esses cinco aspectos da sua existência pessoal.

kleshas

Há ainda outra forma de descrever a estrutura consciente e subconsciente do eu inferior. Trata-se do termo “kleshas” que são obstáculos. Segundo os Ioga Sutras de Patañjali, há  cinco principais kleshas ou elementos da dor e fontes do sofrimento:

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1) Avidya, Ignorância espiritual;

2) Asmita, Sentido de eu separado/egocentrismo;

3) Raga, Apegos cegos;

4) Dvesha, Rejeições cegas; 

5) Abhinivesha, Medo.

A partir do agregado cármico que forma a personalidade – skandhas e kleshas – surge o que é chamado por autores de Análise Transacional de “script”, ou “drama repetitivo” da vida individual.
  
Este “roteiro fixo”, estabelecido na infância, relaciona-se com fatos passados muita das vezes inconscientes e que atribui a nós certos papéis emocionais predeterminados e repetitivos. Entre eles estão o do “herói”, o da “vítima”, do “santo”, do “líder”,  do “sabe-tudo”, do “boicotador”, do “vitorioso”, “derrotado”, o do “simpático agradável” e o do “salvador da pátria”. 


O caminho da Superação

Consiste em superar o jogo de cartas marcadas da repetição constante de velhos “dramas emocionais”, tão comum nas dinâmicas familiares e no mundo psicológico individual, e em despertar para o plantio consciente de carma saudável.  O “jogo dramático” da vida deve ser aceito como parte da realidade e fonte de lições.  A meta é que ele seja observado e transcendido, de modo que fique flexível, deixando de ser fatalista.

Um mestre espiritual escreveu que o candidato à sabedoria deve enfrentar e vencer a Dúvida, o Ceticismo, o Desprezo, o Ridículo, a Inveja e a Tentação.  Ele deve ter um coração e uma alma vestidos de aço e uma determinação de ferro, e no entanto precisa ser amável e gentil, e humilde.
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Colecionando lições, o Peregrino transforma derrotas em conhecimento. Avançando, ele constrói uma forma própria de disciplina diária pela qual  reforma, purifica e eleva constantemente o seu carma, caminhando sem pressa na direção da luz espiritual. A vocação de vitória, dada pela harmonia com o eu superior, é então reforçada: mas não se trata de uma vitória externa. O que acontece não é “a vitória de alguém”, mas o surgimento da paz.

Memento Mori 

"Memento Mori", é o princípio filosófico que nos lembra a derradeira e incontornável certeza: o fim que toda a vida inevitavelmente conhecerá. A expressão em latim significa “lembre-se que morrerá”. 

Por mais macabro que isso pareça, a expressão “memento mori” é de uma grande sabedoria. Diversas religiões e correntes filosóficas, como o budismo e o estoicismo, adotam esse conceito como base de seus ensinamentos. É inevitável que em algum momento da vida a pessoa  percebe com plena consciência, que irá morrer um dia.
Resultado de imagem para rosa dos ventos simbologia                                                         
O filósofo Sêneca (4 a.C. - 65 d.C.) diz que:

“Nisto erramos: em ver a morte à nossa frente, como um acontecimento futuro, enquanto grande parte dela já ficou para trás. Cada hora do nosso passado pertence à morte.”

A certeza de que vamos morrer não tem como objetivo nos jogar para baixo. 
Pelo contrário. Ela serve como motivação para viver melhor. Aproveitar os dias de maneira mais significativa e virtuosa. Fazendo assim, como São Francisco de Assis, veremos a morte não com pesar mas como amiga.


O Mestre 

Todo esse processo até aqui descrito mostrou que cada um de nós é um Peregrino e estamos trilhando uma jornada. Não existe discípulo sem Mestre. É para o Cristo que a bússola aponta. Ele é a estrela na bússola que guia o caminho do Peregrino (assim como os Magos foram guiados a Ele em seu nascimento). Foi O filósofo norte-americano Peter Kreeft, em seu livro “The Philosophy of Jesus” que sinalizou os pareceres definitivos do Mestre nas quatro disciplinas fundamentais da filosofia. 

Há uma metafísica de Jesus: Ele responde o que é o ser, o que é o real. 
Há uma epistemologia de Jesus: Jesus responde como podemos conhecer a realidade, e também apresenta os limites do conhecimento humano. 
Há a ética de Jesus: Como viver? Como agir? Como se portar?
Há a antropologia do Logos Encarnado: “Ele é o homem como o homem foi planejado para ser”. 


Mas porque a figura do Cristo?

"Esforço-me para que eles sejam fortalecidos em seu coração, estejam unidos em amor e alcancem toda a riqueza do pleno entendimento, a fim de conhecerem plenamente o mistério de Deus, a saber, Cristo. Nele estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento."

(Carta do Apóstolo São Paulo aos Colossences cap. 2, v 2-3)

Os cristãos têm em Jesus alguém que é mais que um filósofo, é o próprio Logos, é o fundamento de toda a existência e de toda a realidade e fonte da sabedoria e conhecimento.
Filósofos, teólogos, mártires, artistas, poetas, pensadores, em várias épocas, mergulhavam nas obras clássicas que tratavam das grandes questões relativas à vida humana. Assim, seguiam a ordenança do apóstolo São Paulo à igreja de Filipos (4:8):

Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.”

Imagem relacionadaCada peregrino  deve estar  cada vez mais disposto a mergulhar na sabedoria do Mestre, tornando-se discípulo fiel e propagador da sua mensagem. Se você segue, alguém como Jesus, mais cedo ou mais tarde será contagiado por ele


A Teosofia tem a missão de levar o homem, mediante processos sucessivos de superação, a conquistar o domínio consciente de suas possibilidades humanas.

Seus Grandes Objetivos São:
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A Evolução Consciente do Homem;

O conhecimento de si mesmo;

A integração do espírito;

O Conhecimento das leis universais;

O Conhecimento do mundo mental

A edificação de uma nova vida e de um destino melhor

O desenvolvimento e o domínio profundo das funções de estudar, de aprender, de ensinar, de pensar e de realizar.



O líder humanitário e mestre espiritual Sir Prem Baba, explica que esse processo de descortinação da vida, está ocorrendo por causa da Parivartan, que quer dizer, transformação e refere-se mais especificamente à transição planetária que está acontecendo neste momento.

“Eu tenho dito com frequência que 
para que a verdade possa emergir, 
o falso precisa desmoronar. 
Em relação às incertezas, 
quanto mais você resiste em aceitar 
o novo paradigma, maior será o seu sofrimento. 
Quanto mais você insistir em 
querer fazer do seu jeito, 
maior será o seu sofrimento.”

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Os símbolos da Teosofia - o Brasão


O termo símbolo, com origem no grego (sýmbolon), designa um elemento representativo (realidade visível) que está em lugar de algo (realidade invisível) que tanto pode ser um objeto como um conceito ou idéia. O "símbolo" é um elemento essencial no processo de comunicação, encontrando-se difundido pelo cotidiano e pelas mais variadas vertentes do saber humano. 

Embora existam símbolos que são reconhecidos internacionalmente, outros só são compreendidos dentro de um determinado grupo ou contexto (religioso, cultural, etc.).

Ele intensifica a relação com o transcendente. Com ele, os sábios podem relembrar-se do que aprenderam.  Mesmo porque, como diz Edward F. Edinger[5] sobre símbolos:

Os símbolos são um produto expontâneo da psique arquetípica. Não é possível fabricar um símbolo; só é possível descobri-lo. Os símbolos são portadores de energia psíquica. Eis por que convém considerá-los vivos. Eles transmitem ao ego, consciente ou inconscientemente, a energia vital que apóia, orienta e motiva o indivíduo.

A psique arquetípica mantém uma incessante atividade de criação de uma corrente estável de imagens simbólicas vivas. (...)

Os símbolos penetram no ego, levando-o a identificar-se com eles e a trabalhar com eles inconscientemente; ou passam para o ambiente externo, através das projeções, levando o indivíduo a ficar fascinado e envolvido com objetos e atividades externos.


Brasão com os símbolos da Teosofia
No início do cristianismo , a âncora (com barra de ligação horizontal sob o anel) foi usada como um símbolo secreto, em virtude de sua semelhança com uma cruz. Âncora e bússola são simbolos presentes desde a antiguidade.
A âncora está associada à firmeza e tranqüilidade, ou ainda um lembrete para manter os pés no chão.

A Bússola tem como finalidade orientar a travessia a por um caminho seguro até a direção desejada. 

A Âncora representa a parte estável do nosso ser, ou seja, aquele que, em meio das tempestades, é capaz de manter a estabilidade . O interior da bússola é preenchido com uma estrela ornamentada, o símbolo da Estrela do Norte. Os 4 pontos cardeais que são os pontos de referência podem ser localizados de dia (luz) ou de noite (trevas).
Ambas associadas exprimem o desejo de querer encontrar um caminho que leve ao lugar que vai alcançar e se firmar. 

Pode ser um novo caminho, a atitude de deixar o passado pra trás, seguir em frente, a escolha de um caminho, ter se encontrado (autoconhecimento), ter encontrado uma direção para sair de um problema, um novo começo, o desejo de “não perder o norte”, a consciência da estrela que guia o caminho, entre outros.
O simbolismo representa estabilidade e segurança no plano físico e, por extensão, também firmeza, esperança e confiança no plano espiritual.


Coruja e letra grega"fi"
A coruja é o mascote de toda área do saber, por isso é o símbolo da Filosofia e também da Pedagogia.

Apesar de estar muito na moda coisas com corujas, a maioria das pessoas que gostam nem sabem desse fato que estamos falando. Bom seria que cada pessoa que tem algo com coruja fosse uma pessoa disposta a refletir, a buscar conhecimento na vida a crescer como indivíduo e também a compartilhar o aprendizado com outros ao redor.

Não da pra falar em filosofia sem falar nos gregos. Eles consideravam a noite como o momento do pensamento filosófico e da revelação intelectual e a coruja, por ser uma ave noturna, acabou representando essa busca pelo saber que fica como algo escondido na escuridão onde a coruja de forma sagaz age.

Características da Coruja: Observa (olha) e escuta (quieta e atenta também). Além disso tem o voar da coruja. Voando se vê do alto, tem uma visão ampla da realidade, mesmo quando é tudo é sombra e escuridão. Nós também devemos aprender a ter esta visão “maior” da realidade ou daquilo que envolve os fatos. 

Na representação do símbolo da Teosofia ela aparece no lado esquerdo inferior carregando um chave, simbolizando a chave do saber.
Outra representação da filosofia se dá pela letra Fi (maiúscula Φ, minúsculas φ ou ϕ; em grego: φι, transl.: fi) é a vigésima-primeira letra do alfabeto grego. Assim, como o Psy representa a psicologia, o  fi representa a filosofia! A letra aparece no lado esquerdo inferior e acima da coruja. 


Yin Yang

Aparece no centro da bússola em cima da rosa dos ventos e Estrela do Norte. Pra Teosofia, Yin e Yang representa cada indivíduo, representa a vida.
                         


Rosa dos ventos

A Rosa dos Ventos é um dos mais importantes símbolos da navegação, mostra a direção dos quatro sentidos fundamentais de orientação geográfica. Inventada aproximadamente no século XIV. Rosa dos Ventos representa uma volta completa do horizonte, recebeu esse nome porque ao juntar todos os pontos ficou com a aparência de uma rosa.             Resultado de imagem para rosa dos ventos estrela
Num outro nível a Rosa dos Ventos pode estar relacionada com as chamadas “oito portas”, marcados pelos quatro pontos cardeais que representam os quatro elementos (terra, água, ar e fogo) e os quatro estados intermediários da matéria (o seco, o úmido, o frio e o quente). Nesse sentido, a Rosa dos Ventos simboliza a unidade dos elementos do universo.
Imagem relacionadaPra Teosofia sua simbologia representa nosso pensamento, o rumo certo, a decisão ponderada, a melhor escolha. Pode significar também a necessidade de mudanças, de encontrar uma direção, um caminho a seguir. Representa ainda a possibilidade de descobertas, da busca por algo novo. Na bússola o traçado dos pontos cardeais principais tem a semelhança  de uma estrela: a Estrela do Norte,  principal ferramenta de navegação usada durante séculos para direção. Ela tem esse nome porque é a única que permanece sempre fixa no firmamento num ponto coincidente com a projeção do eixo da terra. 

Nesse sentido representa o Cristo, que sempre vai estar presente na jornada do peregrino. A função de orientação da estrela lembra o episódio descrito no Evangelho quando do nascimento de Jesus onde 3 reis magos foram guiados por uma estrela até o local em que Ele se encontrava. No Apocalipse de São João cap. 22:16 Jesus afirma que Ele é “a brilhante estrela da manhã” (ὁ ἀστὴρ ὁ λαμπρὸς ὁ πρωϊνός). Com isso temos por fim a compreensão de que Ele é o nosso guia na jornada.



Alfa e Omega

Respectivamente a primeira e a última letra do alfabeto grego. O Novo Testamento foi escrito originalmente nesse idioma. O chamado grego koiné ou grego helenístico era o dialeto mais falado naquela época. O Título é encontrado na Bíblia Sagrada no Apocalipse de João aonde o próprio Cristo assim se denomina no primeiro e no último capítulo do livro. Ele diz que é o primeiro e o último, o princípio e o fim. O Eterno!
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No emblema da Teosofia aparece no topo, acima de tudo mostrando para onde devemos seguir nessa jornada. As letras aparecem envoltas em ramos de videira, outra referencia a Jesus Cristo que assim se declarou algumas vezes no capítulo 15 do Evangelho segundo São João. 

Todas as demais letras do alfabeto grego são as coisas que circundam nossa existência, o psi da psicologia, o fhi da filosofia, mas são coisas que passarão. Mas o alfa e o omega tem o significado pleno onde tudo começa Nele e no fim de tudo estará Ele. Alfa e Ômega significa que Ele é o Senhor do passado, do presente e do futuro. 

Não por acaso esta sendo citada em último lugar nessa tentativa de exposição da Teosofia. O pequeno verso tem um significado muito profundo e paramos por aqui para que essa palavra encontre lugar na sua mente e coração:


“Eu sou o Alfa e o Ômega, 
o Primeiro e o Último, 
o Princípio e o Fim." (Ap. 22. 13)




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desejo felicidadeS🙈🙉🙊
'MEMENTO MORI'💀


Daniel Bastos

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NOTAS:
- Artigo ainda não concluído!

- Referencias:
  • As Filosofias da Existência (La Philosophie de l’Existence) de Jean Wahl (Europa-América).
  • O Existencialismo e Outros Mitos de Nosso Tempo de Alceu de Amoroso Lima (Agir).
  • Introdução ao Existencialismo (Introduzione all’Esistenzialismo) de Nicola Abbagnano (Martins Editora).
  • “Liberte Sua Personalidade”, de  Maxwell Maltz, Summus Editorial, SP, 1981, 206 pp.
  • A pergunta “Quem sou eu?” ocupa lugar central na filosofia do sábio indiano Ramana Maharshi. Veja  por exemplo o capítulo 24 da obra “Conversas na Biblioteca”, de Carlos Cardoso Aveline, Edifurb, 2007. O capítulo é intitulado “Ramana Maharshi e a Busca do Verdadeiro Eu”.
  • TRISMEGISTO, Hermes. Corpus Hermeticum, 100-300 d.C. Egito. Disponível no link:
     http://nous.life/Biblioteca/Alquimia/Hermes%20Trismegisto/Corpus%20Hermeticum%20-%20Hermes%20Trismegisto.pdf
  •  http://lounge.obviousmag.org/ideias_de_guerrilha/2015/12/20-ideias-de-nietzsche.html#ixzz5QojhhkyT 
  • RAJNEESH, Osho. A nova alquimia, Ed. Cultrix
  • _______ A semente de mostarda, TAO LIVRARIA & EDITORA LTDA. - Brasília - DF.
  • PERCY, Allan. Nietzsche Para Estressados.
  • https://leonardoboff.wordpress.com/2016/09/23/o-cristo-cosmicouma-espiritualidade-do-universo
  • BOFF, Leonardo. O evangelho do Cristo cósmico. Rio de Janeiro: Record, 2008.
  • [1]Mística e Espiritualidade, Leonardo Boff e Frei Beto, Ed. Rocco, Pág. 14.
  • [5]Ego e Arquétipo, Ed. Cultrix, Pág. 158.
Imagem relacionada"Oh! não deixeis apagar a chama! Mantida De século em século Nesta escura caverna,Neste templo sagrado!Sustentada por puros ministros do amor! Não deixeis apagar esta divina chama!"

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