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TABELA DE CHACRAS MAIORES E FUNÇÃO PSICOLÓGICA ASSOCIADA
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CENTROS MENTAIS | ASSOCIADOS COM |
7 - Centro da Coroa
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Integração da personalidade total com a vida e aspectos espirituais da humanidade.
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6A - Centro da Testa
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Capacidade de visualizar e compreender conceitos mentais.
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6B - Executivo Mental
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Capacidade de por idéias em obras de maneira prática.
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CENTRO DA VONTADE
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5B - Base do Pescoço
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Sentido do EU, dentro da sociedade e da nossa profissão.
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4B - Entre as Omoplatas
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Vontade do EGO, ou vontade dirigida para o mundo exterior.
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3B - Centro Diafragmático
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Cura, intencionalidade dirigida para nossa saúde.
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2B - Centro Sacro
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Quantidade de energia sexual.
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1 - Centro Coccígeno
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Quantidade de energia física, vontade de viver.
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CENTROS DO SENTIMENTO
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5A - Centro da Garganta
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Aceitação e assimilação.
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4A - Centro do Coração
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Sentimento de AMOR a outros seres humanos, abertura para a vida.
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3A - Plexo Solar
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Grande prazer e expansividade, sabedoria espiritual e consciência da universalidade da vida. Quem é você dentro do UNIVERSO.
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2A - Centro Púbico
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Qualidade de amor ao sexo oposto, concessão e recebimento do prazer físico, mental e espiritual.
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Observemos as áreas gerais de funcionamento
psicológico de cada chacra.
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1 - O primeiro chacra, o centro coccigiano
(1):
Relaciona-se com a quantidade de energia
física e com a vontade de viver na realidade física.
Quando a força vital funciona plenamente
através desse centro, a pessoa tem muita vontade de viver na realidade física.
Quando a força vital funciona na sua
plenitude, por meio dos três chacras inferiores, combinada com um fluxo pujante
pelas pernas abaixo, vem com ela uma clara e direta afirmação de potência
física.
O cóccix atua como bomba de energia sobre o
nível etérico, ajudando a dirigir o fluxo de energia pela espinha, de baixo
para cima.
A afirmação de potência física, combinada com
a vontade de viver, dá ao indivíduo uma “presença” de força e vitalidade. Ele afirma: “Estou aqui agora” e, com efeito,
se acha bem fundamentado na realidade física. A “presença” da força e da vitalidade emana
dele em forma de energia vital.
Ele age amiúde como gerador, ativando os que
o rodeiam, recarregando-lhes os sistemas de energia.
Possui uma forte vontade de viver.
Quando se obstrui ou fecha o centro
coccigiano, bloqueia-se a maior parte da vitalidade física da força vital, e a
pessoa não produz uma impressão vigorosa no mundo físico. Ela não está “aqui”.
Evitará a atividade física, estará por baixo
em matéria de energia e poderá até ser “enfermiça”.
Faltar-lhe-á força física.
2 - O centro púbico (chacra 2A):
Relaciona-se com a qualidade do amor ao sexo
oposto que a pessoa é capaz de sentir.
Estando aberto, facilita a concessão e o
recebimento do prazer sexual e físico.
Se este centro estiver aberto, a pessoa
apreciará o ato sexual e, provavelmente, será orgástica.
O orgasmo pleno do corpo, todavia, exige que
todos os centros estejam abertos.
O centro sacro (chacra 2B) relaciona-se com a
quantidade de energia sexual da pessoa.
Com o centro aberto, esta sente a sua força
sexual.
Se ela obstruir o chacra, a força e a
potência sexual que tiver, sejam elas quais forem, serão fracas e
decepcionantes.
Não terá provavelmente muito impulso sexual,
tenderá a evitar o ato sexual, negando-lhe a importância e o prazer que
proporciona, do que resultará a subnutrição dessa área.
Como o orgasmo banha o corpo de energia
vital, o corpo deixará de ser alimentado dessa maneira, e não receberá a
nutrição psicológica da comunhão e do contato corporal com outrem.
Relação entre os chacras 2A e 2B.
Os atos sacros como parceiros do chacra
púbico.
Nos dois pontos em que o centro frontal e o
centro dorsal se juntam, no coração do chacra, na espinha, a força vital
manifesta o seu segundo impulso e propósito físico mais poderoso — o do desejo
de união sexual.
Essa força poderosa rompe as barreiras
auto-impostas entre duas pessoas e as deixa mais próximas uma da outra.
Desse modo, a sexualidade da pessoa está
ligada à sua força vital. (Isso é verdade, naturalmente, em relação a todos os
centros: qualquer um deles que seja obstruído também obstrui a força vital na
área relacionada.)
Como a área pélvica do corpo é a fonte da
vitalidade, qualquer centro obstruído nessa área reduz a vitalidade física e
sexual.
Para a grande maioria da humanidade, a
energia sexual atravessa esses dois chacras sexuais e os carrega e descarrega
no orgasmo, num movimento que revitaliza e limpa o corpo com um banho de
energia, livrando o sistema do corpo da energia bloqueada, dos produtos de
refugo e da tensão profunda. O orgasmo sexual é importante para o bem-estar
físico.
O mútuo abandono na comunhão profunda,
através do dar e do receber no ato sexual, é um dos modos principais que a
humanidade tem de liberar a “separabilidade” do ego e experimentar a unidade.
Pondo de parte o amor e o respeito a
singularidade do parceiro, esta é uma experiência sagrada que coroa os
profundos impulsos evolutivos primordiais no nível físico e os profundos
anseios espirituais de união com a Divindade.
É o casamento entre os aspectos espirituais e
físicos de dois seres humanos.
Para os que já atingiram essa comunhão e
passaram a outras fases ao longo do caminho espiritual, algumas disciplinas
espirituais, como o ioga de Kundalini e a tradição tântrica, afirmam que essa
descarga já não é necessária ao bem-estar da pessoa. (A maioria dos seres
humanos não figura nessa categoria.)
Muitas práticas espirituais utilizam a
meditação para conter, transformar e redirigir a energia sexual ao longo de
diferentes canais de energia, movendo-a ao longo da corrente de força vertical
pela espinha acima para ser transformada em energia vibratória mais elevada,
empregada na construção dos corpos de energia espiritual superior.
Essa prática, muito poderosa e potencialmente
perigosa, precisa ser feita sob orientação capaz.
Em seu livro Kundalini, Gopi Krishna fala na
transformação, dessa maneira, da sua semente física, o esperma, em energia
espiritual, ou Kundalini.
Muitas práticas espirituais advogam a
retenção do esperma, ou semente espiritual, para transformação.
Obstruções nos chacras 2A e 2B.
A obstrução do centro púbico pode resultar na
impossibilidade de alcançar o orgasmo, na mulher que é incapaz de se abrir e de
receber alimentação sexual do companheiro.
Ela provavelmente não conseguirá fazer
conexão com a vagina e talvez não goze a penetração, mostrando-se mais
inclinada à estimulação do clitóris do que à penetração.
Poderá também querer ser sempre o parceiro
agressivo no ato sexual, isto é, ficar por cima e iniciar a maioria dos
movimentos.
A distorção aqui cifra-se em que ela precisa
estar sempre no controle.
Num estado saudável, ela desejaria ser ativa
às vezes e receptiva em outras ocasiões mas, nesse caso, teme inconscientemente
os poderes do parceiro.
Com desvelo, paciência, carinho e aceitação
do companheiro, ela poderá, aos poucos, abrir o chacra púbico para receber e
desfrutar a penetração.
É preciso também que investigue os
sentimentos mais profundos de medo e recusa do parceiro, que acompanham esta
sua condição, para encontrar as imagens de onde vêm os sentimentos acima
descritos.
Não estou querendo dizer que a mulher não
deve ser agressiva no ato sexual. Estou me referindo apenas a um tipo de
desequilíbrio no dar e no receber.
Uma grave obstrução do chacra púbico, no
homem, geralmente é acompanhada de orgasmo precoce ou de incapacidade de
ereção.
O homem tem medo, em algum nível profundo, de
entregar toda a sua força sexual e, por isso, a retém.
O fluxo de energia amiúde é interrompido,
atravancado ou redirigido para as costas, para fora do chacra sacro, de modo
que ele emite a energia, no orgasmo, pelo segundo chacra dorsal, em vez de
emiti-la pelo pênis.
Essa experiência, às vezes dolorosa, resulta
numa aversão ao orgasmo e numa evitação do ato sexual, o que precipita
dificuldades em outros níveis com a companheira, como acontece com a mulher
não-orgástica.
Está visto que, muitas vezes, por meio da lei
segundo a qual “o semelhante atrai o semelhante”, essas pessoas se encontram e
partilham do problema mútuo.
Num número demasiado de vezes, a “pseudo”
solução tem sido pôr a culpa no parceiro e sair à procura de outro, o que apenas
perpetua a situação, até que o “dono” do problema se reconheça finalmente como
tal.
Nesse ponto, pode começar o trabalho de
desenterrar as imagens ou crenças que foram a origem de tudo.
É uma bênção, nesses casos, ter um parceiro
que aceita, compreensivo e vigorosamente empenhado, ajudar.
Se as duas pessoas, em lugar de se
recriminarem mutuamente, admitirem a dificuldade, poderão concentrar-se em dar
amor, compreensão e apoio um ao outro e, assim, desenvolver uma nova forma de
mutualidade.
Esse tipo de crescimento demanda tempo e
paciência.
Demanda a concessão verdadeira, sem exigir
que os seus desejos sejam satisfeitos pela outra pessoa.
E, à medida que a confiança e o respeito
mútuos crescem, a partir da renúncia às recriminações e da outorga do amor, a
sexualidade costuma abrir-se e crescer, numa troca nutritiva.
Não é incomum estar fechado um desses centros
quando o outro está aberto.
Muitas vezes é precisamente assim que os
pares de chacras (dianteiro/traseiro) funcionam nas pessoas.
O funcionamento será exagerado num deles e
reduzido no outro, porque a pessoa não tolera a força de ter ambos os aspectos
de um chacra funcionando ao mesmo tempo.
Para alguns, por exemplo, é muito difícil
sentir uma tremenda força sexual e estar, ao mesmo tempo, muito aberto para dar
e receber no ato do amor.
A força sexual transmuda-se não raro em
fantasia, em vez de permitir que o momento se expanda pela imersão do eu nas
profundezas e mistérios pessoais do parceiro ou parceira.
Os seres humanos, infinitamente belos e
maravilhas complexas, raro permitem a si mesmos vagar desinibidos por essa
beleza e maravilha.
Os problemas psicológicos que acompanham o
desequilíbrio nos chacras 2A e 2B acarretam circunstâncias de vida
insatisfatórias.
Por exemplo, quando o centro dorsal é forte
numa direção idêntica à dos ponteiros do relógio, a pessoa terá um forte
impulso sexual e, provavelmente, uma grande demanda de relações sexuais.
O problema está em que a grande quantidade de
energia e impulso sexuais não é acompanhada da capacidade de dar e receber
sexualmente.
Dessa maneira, será muito difícil satisfazer
a um impulso forte.
Se o centro dorsal estiver forte numa direção
contrária à dos ponteiros do relógio, o mesmo será verdade; o impulso,
entretanto, também provavelmente será acompanhado de imagens negativas, talvez
até de fantasias sexuais violentas.
É evidente que isso tornará o impulso ainda
mais difícil de satisfazer, e o dono de uma configuração dessa natureza terá de
empenhar-se em muita sublimação a fim de evitar totalmente a questão, por
envergonhar-se desses sentimentos íntimos.
Por outro lado, a pessoa pode ter muitos
parceiros sexuais e, nesse caso, perder a possibilidade de uma comunhão
profunda entre duas almas no ato sexual.
A pessoa pode romper compromissos sexuais ou
ser incapaz de assumi-los.
3 - O plexo solar (chacra 3A)
está associado ao grande prazer que deriva do
profundo conhecimento do nosso lugar único e ligado dentro do universo.
Uma pessoa que tenha aberto o chacra 3A pode
erguer os olhos para o céu estrelado, à noite, e sentir que lhe pertence.
Está firmemente assentada no seu lugar dentro
do universo.
E o centro do seu aspecto único de expressão
do universo manifesto e disso lhe advém sabedoria espiritual.
Se bem que o chacra do plexo solar seja
mental, seu funcionamento saudável está diretamente vinculado à vida emocional
do individuo.
Isso é verdade porque a mente ou os processos
mentais servem de reguladores da vida emocional.
A compreensão mental das emoções as coloca
numa estrutura de ordem e define de maneira aceitável a realidade.
Se estiver aberto e funcionar
harmoniosamente, o centro terá uma vida emocional profundamente satisfatória,
que não o esmagará.
Quando, porém, estiver aberto, mas a membrana
protetora estendida sobre ele estiver rasgada, terá grandes extremos não
controlados de emoções.
Poderá sofrer a influência de fontes
exteriores, procedentes do astral, que talvez o confundam.
Poderá perder-se no universo e nas estrelas. Acabará sentindo dores físicas na área, em
virtude de um uso exagerado desse chacra, e poderá acabar padecendo de uma
moléstia, como o esgotamento ad-renal.
Se estiver fechado, esse centro lhe obstruirá
os sentimentos, não lhe permitindo talvez sentir coisa alguma.
Ele não se dará conta do significado mais
profundo das emoções, que empresta outra dimensão à existência.
Poderá não estar ligado à própria unicidade
dentro do universo e ao seu propósito maior.
Muitas vezes esse centro funciona como
obstáculo entre o coração e a sexualidade.
Se ambos estiverem abertos e o plexo solar
obstruído, os dois funcionarão separadamente; isto é, o sexo não estará
profundamente ligado ao amor, e vice-versa.
Os dois se ligam muito bem quando um deles dá
tento de sua existência firmemente enraizada no universo físico e da longa
linha histórica de seres humanos que serviram para criar o veículo físico que a
pessoa possui agora.
Nunca devemos subestimar o quão profundamente
físico é o ser que cada um de nós representa.
O centro do plexo solar é muito importante no
que diz respeito ao relacionamento humano.
Quando uma criança nasce, subsiste um umbigo
etérico entre mãe e filho.
Esses cordões representam um relacionamento
humano.
Toda vez que uma pessoa estabelece relação
com outro ser humano, crescem cordões entre os dois chacras 3A.
Quanto mais fortes forem as associações entre
as duas pessoas, tanto mais fortes e mais numerosos serão os cordões.
Nos casos em que a relação está terminando,
os cordões vão-se desligando devagar.
Também se desenvolvem cordões entre outros
chacras de pessoas relacionadas umas com as outras, mas os cordões do terceiro
chacra parecem uma reencenação do relacionamento entre o filho e a mãe, e são
muito importantes em termos de análise transacional no processo terapêutico.
A análise transacional é um método de
determinar a natureza da sua interação com outras pessoas.
Você interage com elas como uma criança
interagiria com um dos pais (filho/pai)?
Ou interage como se elas fossem a criança e
você o adulto (adulto/criança)? Ou age como adulto?
Esse tipo de análise revela muita coisa
acerca de suas reações pessoais diante de outras pessoas.
A natureza dos cordões do chacra, que você
constrói na sua primeira família, será repetida nas relações seguintes, que
você construir depois.
Quando você é criança, os cordões filho/mãe
representam exatamente isso, a relação entre o filho e a mãe.
Quando adulto, você, muito provavelmente,
cria cordões dependentes filho/mãe entre você e seu companheiro ou companheira.
À proporção que se movimenta pela vida e
amadurece, você transforma gradativamente os cordões filho/mãe em cordões
adulto/adulto.
O centro diafragmático (chacra 3B),
localizado atrás do plexo solar, está
associado à nossa intenção no tocante à saúde física.
Se alguém tiver muito amor à saúde dirigido
ao próprio corpo, e intentar mantê-lo saudável, esse centro estará aberto.
Também conhecido como Centro da Cura,
associa-se à cura espiritual.
Diz-se que em alguns curadores o mesmo
centro, muito grande e desenvolvido é também um centro da vontade, como o
localizado entre as omoplatas, e menor, por via de regra, do que os outros
centros da vontade, a não ser em pessoas com capacidades curativas.
Esse centro, associado ao centro do plexo
solar na parte dianteira do corpo, estará habitualmente aberto se o centro do
plexo solar estiver aberto.
Se uma pessoa tiver o plexo solar aberto e,
por conseguinte, estiver coerente ao seu lugar no universo, admitindo-se que
ele se ajuste tão perfeitamente quanto cada haste de relva e os “lírios do
campo”, a auto-aceitação dessa pessoa se manifestará, no nível físico, como
saúde física.
A saúde total — mental, emocional e
espiritual — exige que todos os centros estejam abertos e equilibrados.
O leitor verá, à medida que passarmos pelas
descrições dos chacras, que os aspectos frontais e dorsais de cada um funcionam
juntos como um par, e que o equilíbrio entre eles é mais importante do que
tentar escancarar apenas um.
4 - O chacra do coração (chacra 4A)
É o centro por cujo intermédio amamos. Através dele flui a energia do nexo com toda
a vida.
Quanto mais aberto estiver esse centro, tanto
maior será a nossa capacidade de amar um círculo de vida cada vez mais amplo.
Quando o centro funciona, nós nos amamos,
amamos nossos filhos, nossos companheiros, nossas famílias, nossos animais de
estimação, nossos amigos, nossos vizinhos, nossos conterrâneos, nossos
semelhantes e todas as criaturas da terra.
Através desse centro, ligamos cordões aos
centros do coração das pessoas com as quais temos uma relação de amor.
Isso inclui filhos e pais, assim como amantes
e cônjuges.
Vocês, provavelmente, já ouviram a expressão
“cordões do coração”, referente a esses cordões.
Os sentimentos de amor que fluem através do
chacra muitas vezes nos trazem lágrimas aos olhos.
Depois de experimentarmos esse estado aberto de
desejo, compreendemos quanta falta nos fez antes e choramos.
Quando o chacra está aberto, a pessoa pode
ver todo o individuo dentro do seu semelhante.
Pode ver a unicidade, a beleza e a luz
interiores em cada individuo, bem como os seus aspectos negativos ou
subdesenvolvidos.
No estado negativo (fechado), a pessoa tem
dificuldade em amar — amar no sentido de dar amor sem nada esperar de volta.
O chacra do coração é o mais importante dos
que se utilizam no processo curativo.
Todas as energias metabolizadas através dos
chacras sobem pela corrente de força vertical, atravessando as raízes dos
chacras e entram no chacra do coração antes de saírem das mãos ou dos olhos do
curador.
No processo de cura, o coração transforma as
energias do plano da terra em energias espirituais e as energias do plano
espiritual em energias do plano da terra para serem usadas pelo paciente.
No meio do caminho entre as omoplatas, o
chacra 4B se associa à vontade do ego, ou vontade externa.
O centro a partir do qual agimos no mundo
físico. Saímos em pós daquilo que desejamos.
Se o centro girar no sentido horário, tomaremos
uma atitude positiva no tocante à realização de coisas na vida e veremos outras
pessoas como sustentáculos das realizações.
Teremos experiências para sustentar essa
opinião porque as vivemos.
Experimentaremos a concordância entre a nossa
vontade e a vontade divina.
Veremos a vontade dos nossos amigos em
harmonia com a nossa.
Se você quiser, por exemplo, escrever um
livro, imaginará seus amigos ajudando-o e imaginará o livro sendo aceito pelos
editores com palavras como estas: “Sim, é exatamente o que estávamos
procurando.”
Por outro lado, se o centro estiver girando
em sentido anti-horário, o oposto será verdadeiro.
Suporemos erroneamente que a vontade de Deus
e a de outras pessoas se opõem à nossa.
As pessoas parecerão estorvos em nossa
caminhada para obter o que desejamos ou em nosso afã de realizar alguma coisa.
Teremos de passar pelo meio ou por cima delas
para conseguir o que desejamos, em lugar de vê-las como se nos estivessem
ajudando.
Acreditaremos em declarações como: “minha
vontade se sobrepõe a sua e minha vontade se sobrepõe à de Deus”.
Aqui estão envolvidas crenças arraigadas em
relação ao modo com que o universo funciona.
Uma imagem do universo como sitio basicamente
hostil, onde os agressores fortes sobrevivem, às vezes se reduz a: “se eu não
conseguir o que quero, é sinal de que minha sobrevivência final está em jogo”.
A pessoa funciona por controle e procura
tornar o seu mundo seguro controlando os outros.
A solução, para ela, consiste em compreender
o modo com que cria um ambiente hostil através da sua agressão e, em seguida,
arriscar-se a deixar que tudo vá como vai e verificar se a sobrevivência é
possível sem controle.
A assunção desse risco conduzirá finalmente a
experiências de um universo benigno, abundante e seguro, em que a existência da
pessoa é apoiada pelo todo.
Em outro caso, o centro pode ser superativo.
Pode ter dimensões muito amplas no sentido
horário acompanhado de um pequeno chacra do coração na mesma direção ou na
direção contrária.
Nesse caso, a vontade da pessoa não é
particularmente negativa; é tão-somente usada para cumprir a função que o
centro do coração cumpriria.
Em lugar de ser capaz de deixar correr, de
confiar e amar, isto é, em vez de mandar mais energia pelo chacra do coração
(4A), a pessoa a compensa com a sua vontade.
Deixa correr mais energia através do aspecto
dorsal do chacra 4 entre as omoplatas. E pode estar dizendo veladamente: “Quero
seguir o meu caminho sem precisar pensar na sua humanidade.”
Essa pessoa funciona mais pela vontade do que
pelo amor, ou pelo poder sobre o intimo mais do que pelo poder proveniente do
intimo.
E a distorção em virtude da qual
“possuiríamos” o nosso parceiro, ou parceira, em lugar de sermos seus iguais.
5 - O chacra da garganta (5A),
localizado na frente da garganta, associa-se
à tomada de responsabilidade pelas nossas necessidades pessoais.
O recém-nascido elevado ao peito, mas precisa
sugar antes de conseguir a nutrição.
O mesmo princípio vigora pelo resto da vida.
À proporção que a pessoa amadurece, a
satisfação das suas necessidades repousa cada vez mais sobre si mesma.
Alcança-se a maturidade e esse chacra
funciona apropriadamente quando deixamos de censurar os outros pelas nossas
falhas e nos aventuramos a criar o de que precisamos e o que desejamos.
O centro mostra também o estado da pessoa no
respeitante ao recebimento do que quer que lhe esteja destinado.
Se o centro for medido como se fosse
contrário ao sentido horário, a pessoa não receberá o que lhe é dado.
Isto se associa, em primeiro lugar, a uma
imagem do que lhe está destinado.
Ou seja, se a pessoa enxerga o mundo como um
lugar negativo, geralmente hostil, será cautelosa e alimentará expectativas
negativas a respeito do que a aguarda.
Poderá esperar mais hostilidade, violência ou
humilhação do que amor e nutrição.
Como ela constrói um campo de força negativa
com suas expectativas negativas, atrairá para si uma alimentação negativa.
Vale dizer, se ela tiver expectativas de
violência, terá violência dentro em si mesma e, portanto, a atrairá, consoante
a lei segundo a qual o semelhante atrai o semelhante, como ficou explicado no
Capitulo 6 sobre a natureza do Campo da Energia Universal.
À medida que a pessoa abre o centro da
garganta, atrai, pouco a pouco, mais alimentação até poder receber tanta que
será capaz de manter o centro da garganta aberto na maior parte do tempo.
Nesse ínterim, pode atrair uma alimentação
negativa logo após a abertura do centro, por acreditar que é isso o que lhe
está reservado.
Depois que tiver passado por essa
experiência, e se tiver ligado à causa original dentro em si mesma e houver
reencontrado a confiança interior, reabrirá o centro da garganta.
O processo de abrir e fechar continuará até
que todas as concepções errôneas sobre receber ou deixar entrar se transformem
em confiança num universo benigno e alimentador.
O aspecto de assimilação que ocorre no verso
do quinto chacra (5B), ao qual às vezes se da o nome de centro profissional,
está associado ao sentido do eu da pessoa dentro da sociedade, da profissão e
entre os iguais.
Se uma pessoa não se sentir à vontade nessa
área da sua vida, o desconforto poderá ser coberto pelo orgulho, que compensa a
falta de respeito próprio.
O centro localizado na parte posterior do
pescoço estará geralmente aberto se a pessoa for bem-sucedida e bem-ajustada ao
trabalho e satisfeita com esse trabalho como a sua tarefa na vida.
Se ela tiver escolhido uma profissão ao mesmo
tempo estimulante e satisfatória e estiver dando o melhor de si no trabalho,
este centro estará em pleno florescimento.
A pessoa será profissionalmente bem-sucedida
e estará recebendo apoio para alimentar-se do universo.
A não ser esse o caso, ela se absterá de dar
o que tem de melhor.
Será mal-sucedida e disfarçará a ausência de
sucesso com o orgulho.
“Sabe” intimamente que seria “melhor” se
pudesse dar o que tem de melhor ou se obtivesse um emprego mais estimulante.
Seja como for, nunca faz uma coisa nem outra,
e se socorre da defesa do orgulho a fim de evitar o verdadeiro desespero que há
por baixo.
Sabe que, na verdade, não está vencendo na
vida.
Desempenhará provavelmente o papel de vitima,
declarando que a vida não lhe deu oportunidades para que pudesse desenvolver o
seu grande talento.
Há que liberar o orgulho e há que sentir e
liberar a dor e o desespero também.
Nesse centro, desvelaremos outrossim o medo
do fracasso que obstrui o impulso de sair para fora e criar o que tão deveras
desejamos.
Isso também é válido em relação às amizades
pessoais e à vida social em geral.
Evitando o contato, a pessoa evita igualmente
revelar-se e sentir, de um lado, o medo de não ser querida e, de outro, a
competição e o orgulho (“sou melhor do que você; você não é suficientemente bom
para mim”).
Uma vez que os nossos sentimentos de rejeição
nascem dentro de nós e depois os projetamos para fora, sobre o outro, evitamos
que o outro evite a rejeição.
Assumir o risco de procurar conseguir a
profissão por que ansiamos, de mover-nos na direção dos contatos que
ambicionamos e de revelar nossos sentimentos a respeito são maneiras de
liberá-los e, desse modo, abrir o chacra.
6 - O centro da testa (chacra 6A)
está associado à capacidade de visualizar e
compreender conceitos mentais.
Isso inclui os conceitos de realidade, ou o
universo da pessoa, ou a maneira com que ela vê o mundo, ou como acha que o
mundo provavelmente lhe responderá.
Se o centro girar no sentido anti-horário, a
pessoa terá conceitos mentais confusos ou imagens acerca da realidade que,
sobre não serem verdadeiras, são geralmente negativas.
Quem os adota projeta-os no mundo e por eles
cria o seu mundo.
Se o centro estiver atravancado e fraco, a
pessoa terá, de ordinário, obstruídas suas idéias criativas pela simples razão
de que a quantidade de energia que atravessa o centro é pequena.
Se o centro girar vigorosamente no sentido
horário, a pessoa terá a capacidade de gerar idéias fortes, que são negativas.
Se isso estiver combinado com um centro
executivo que funciona vigorosamente, localizado na base da cabeça (chacra 6B),
isso poderá devastar a vida da pessoa.
Durante o processo terapêutico de purificar
ou de classificar nossas imagens de crença negativa, quando uma imagem surge no
sistema de energia e começa a funcionar de maneira dominante, o centro girará,
provavelmente, em sentido anti-horário, ainda que gire, de hábito, no sentido
oposto.
O processo terapêutico traz a imagem para o
primeiro plano e faz que ela se manifeste na vida da pessoa.
Com ajuda terapêutica, esta compreenderá e
verá claramente a imagem como ela é.
O centro, então, virará ao contrário e
passará a girar no sentido horário.
Por via de regra, o movimento em sentido
anti-horário pode ser detectado pelo terapeuta amadurecido em razão da
qualidade instável do sentimento que acompanha o movimento nesse sentido.
Será manifesto para o terapeuta não ser esse
o estado normal das coisas.
O chacra, por exemplo, pode até mostrar um
movimento caótico, a indicar ao terapeuta que uma questão relativa a um dos
conceitos de realidade do cliente lhe está abalando vigorosamente a
personalidade.
Na parte dorsal da cabeça, o centro executivo
mental (chacra 6B) se associa à implementação das idéias criativas formuladas
através do centro da testa.
Se o centro executivo da vontade estiver
aberto, as idéias da pessoa serão seguidas da ação apropriada para fazê-las
materializarem-se no mundo físico.
Se não estiver aberto, a pessoa terá
dificuldade para aproveitar suas idéias.
É especialmente frustrante ter o centro
frontal (6A) aberto e o dorsal fechado.
A pessoa tem muitas idéias criativas, que
nunca parecem funcionar.
Existe habitualmente uma desculpa que as
acompanha e que põe a culpa no mundo exterior.
De ordinário, a pessoa precisa simplesmente
exercitar-se na maneira de levar avante, passo a passo, o que deseja realizar.
Ao fazer esse trabalho gradativo, muitos
sentimentos emergirão.
“Não posso suportar uma espera tão longa”;
“Não quero assumir a responsabilidade por
esse acontecimento”;
“Não quero pôr à prova essa idéia na
realidade física”;
“Não aceito esse longo processo de criação.
Quero que tudo aconteça sem tanto trabalho”;
“Você faz o trabalho, eu entro com a idéia.”
Essa pessoa provavelmente não se exercitou, desde o início, no modo de dar os
passos simples no mundo físico para levar a cabo o propósito escolhido, por ser
provavelmente avessa a estar na realidade física e na posição de aprendiz.
Por outro lado, se o centro girar no sentido
dos ponteiros do relógio e o centro da idéia girar em sentido contrário,
teremos uma situação ainda mais inquietante.
Ainda que os conceitos básicos da pessoa não
estejam na realidade, ela continuará a levar adiante os conceitos distorcidos
com certa dose de sucesso.
Se você acredita, por exemplo, que este mundo
é um lugar detestável, onde “todo mundo procura os seus interesses, de modo que
cada qual pega o que quer”, e você tem a capacidade de fazê-lo porque sabe como
se haver, ou seja, se a sua vontade executiva está funcionando, você poderá
agir como um criminoso.
Nesse caso, é provável que o seu coração
também esteja atravancado.
Sua vida comprovará sua idéia, até certo
ponto. Você será bem-sucedido, até certo ponto, até ser apanhado.
Ou, com esse tipo de configuração, você
tentará fazer que aconteça alguma coisa, o que é simplesmente impossível no
mundo físico.
Ou você poderá ser o autor do movimento que
executa as idéias de outra pessoa, sejam elas quais forem.
7 - O centro da coroa (chacra 7)
está associado à conexão da pessoa com sua
espiritualidade e a integração de todo o seu ser, físico, emocional, mental e
espiritual.
Se o centro estiver fechado, a pessoa
provavelmente não terá uma conexão experiencial com a sua espiritualidade.
Não terá provavelmente o “sentimento cósmico”
e não saberá do que estão falando as pessoas quando falam de suas experiências
espirituais.
Se o centro estiver fechado, a pessoa
provavelmente experimentará com freqüência sua espiritualidade de forma muito
pessoal, peculiar a ela.
Essa não é uma espiritualidade definida pelo
dogma nem se relaciona facilmente com palavras.
É, antes, um estado de ser, um estado de
transcendência da realidade mundana para o infinito.
Vai além do mundo físico e cria no individuo
um sentido de totalidade, de paz e fé, dando um sentido de propósito à sua
existência."
OS CHACRAS ASTRAIS:
- de Arthur Powel
Os
Chakras astrais, que estão freqüentemente no interior do duplo etérico, são vórtices
em quatro dimensões (ver capítulo XVIII), tendo assim uma extensão em direção
bastante diferente dos etéricos. Conseqüentemente, embora correspondam aos
Chakras etéricos, nem por isso são limítrofes com eles, embora alguma parte
seja sempre coincidente
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Que material riquíssimo!! Maravilhoso seu trabalho postado, gratidão!
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