Constantemente meu coração é tomado por uma luz espiritual ao sentir Jesus! Jesus é aquele que está além de toda descrição e qualquer compreensão nunca será o suficiente.

Toda vez que ouço essa música do vídeo abaixo, eu choro, fico feliz, e entro numa espécie de êxtase. É isso que dar falar, pensar e sentir esse GALILEU que estamos falando aqui.

Galileu - Fernandinho (ouca!)

Seja o Jesus Histórico, ou o Jesus da fé Cristã ou o Jesus das outras manifestações de fé, Ele constitui-se um mistério para muitos. Mas quero falar sobre Ele. Não o que eu penso, mas de outra forma...

Poderíamos adentrar sobre a personalidade de Cristo, estabelecer uma "Cristologia", analisar as várias existentes. Poderia eu ir por vários vieses como o sociológico, psicológico, filosófico, antropológico, e etc.

Mas tenho um possível caminho, é o caminho da pergunta de Jesus que está registrada no Evangelho:

Quem dizem os homens que eu sou?

(Evangelho segundo São Lucas 9, 18)

A pergunta atravessa milênios e continua atual, oferecendo várias imagens de Jesus. No relato dos Evangelhos, as respostas foram: João Batista, Elias, Jeremias e até "um dos profetas que ressuscitou..." Interessante que no relato ninguém dizia nada ruim de Jesus. Só deram referências boas e respeitáveis. Porém, com um problema grave: todas erradas.

E hoje, como responderia o povo? Imagine o Ibope ou o Data Folha saindo as ruas para realizar uma pesquisa de opinião e perguntando ao povo: Quem é Jesus para vocês?

As possibilidades me intrigam. Assim, imagino desde as respostas mais bizarras, as mais loucas, as mais toscas e porque não, as mais simples. Cada resposta revela uma faceta da vivência de cada pessoa.

Mas voltando a pergunta de Jesus, em seguida a pergunta se torna pessoal. Sem questionar as respostas do povo, Jesus quis também ouvir a resposta de quem estava próximo, de quem tinha intimidade, de quem andava com Ele.

E vocês, quem vocês dizem que eu sou?

A resposta de Pedro é famosa: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" (Evangelho segundo São Mateus 16, 16). O lance agora é qual resposta que eu e você daremos a cada dia para essa pergunta.

Este ensaio é um vislumbre de algumas perspectivas, construções e concepções clássicas e contemporâneas sobre Jesus com foco na religiosidade dos povos. O desafio de responder a pergunta de Jesus é grande e assim vamos seguir então essa linha "Quem vocês dizem que eu sou?

O artigo está dividido nos seguintes tópicos:

Louco, mentiroso ou Deus?
Jesus no Judaísmo
Jesus no Islamismo
Jesus no Budismo
Jesus no Hinduísmo
Jesus no Jainismo
Jesus no Cao Dai
Jesus no Gnosticismo
Jesus na Grande Fraternidade Branca
Jesus na Teosofia
Jesus no Movimento Rastafari
Jesus no Movimento Raeliano
Jesus no Movimento Nova Era
Jesus no Candomblé
Jesus no Espiritismo
Jesus na Umbanda Sagrada
Jesus na Legião da Boa Vontade (LBV)
Jesus nas Testemunhas de Jeová
Jesus no Mormonismo (Mórmons)
Jesus por Ele mesmo
Considerações finais (uma tentativa)

LOUCO, MENTIROSO OU DEUS?

Há um argumento formulado por C. S. Lewis onde há apenas três respostas possíveis à pergunta “Quem era Jesus?”

Jesus acreditava sinceramente que era o Filho de Deus, contudo Ele estava enganado, a ponto de estar disposto a morrer por isto. Isto colocaria Jesus na categoria de louco.
Jesus sabia que não era o Filho de Deus, mas estava disposto a mentir acerca disto. Isto não apenas faria dEle um mentiroso, mas também faria dEle um homem mau, porque Ele estaria enganando as pessoas de propósito, e muitas delas sofreriam e morreriam por crerem Nele.
Jesus era quem afirmou ser: o Filho do Deus vivo.

Jesus não nos deixou nenhuma outra opção. Não podemos dizer apenas que era um homem bom, porque homens bons não enganariam o povo afirmando ser algo que eles não são. Não podemos chamá-Lo somente de um bom mestre, porque um bom mestre não ensinaria algo que não fosse verdade. E se Jesus estava enganando o povo, quer tenha sido intencionalmente, quer porque Ele também estava enganado, então não podemos concluir que o Seu poder para realizar milagres vinha de Deus.

Aqui está como Lewis concluiu o seu argumento: “Desse modo somos confrontados com uma alternativa assustadora. Este homem sobre o qual estamos falando ou era (e é) exatamente o que afirmou ser, ou era louco, ou algo pior. Porém parece-me óbvio que Ele não era louco; consequentemente, por mais estranho, aterrorizante ou improvável que pareça, tenho de aceitar o fato de que Ele era e é Deus. Deus veio em forma humana a este mundo.”

JESUS NO JUDAÍSMO

"Prince of Peace", by Akiane Kramarik

A maioria dos judeus vê Jesus como um transgressor da lei, e um dos vários revolucionários da época que contestaram a ordem social, assim como Menahem ben Judah e Simão bar Kokhba, e que foram condenados à morte pelo Império Romano.

Muitos também contestam o caráter messiânico de Jesus, visto que no entendimento dos judeus, ele não cumpriu algumas profecias para o povo judeu, dentre as quais seria que o Messias só viria após a construção do terceiro templo de Jerusalém (visto que o segundo foi destruído pelos romanos). Para os judeus, Jesus não ressuscitou, uma vez que, segundo eles, os discípulos roubaram SEU corpo do túmulo, enquanto os soldados dormiam, e espalharam a notícia da ressurreição.

Outra crítica é a mitificada de Jesus, vista pelos judeus como uma paganização do judaísmo, tornando-se um deus pagão dentro da crença judaica. Já outros judeus veêm a figura de Jesus, como sendo apenas mais um dos profetas enviados por Deus para restaurar o judaísmo corrompido pelos pagãos. Entretanto, há um ramo do Judaísmo que reconhece em Jesus o tão esperado Messias: o Judaísmo Messiânico. Porém, mesmo com todos os preceitos da doutrina judaica, o governo de Israel não os reconhece como uma seita judaica, e classifica-os como cristãos.

JESUS NO ISLÃMISMO

Christ of the Desert, by Robert Lentz

Ao elaborar a doutrina Islâmica, Mohammed (Maomé) incluiu aspectos do Judaísmo, Cristianismo e Zoroastrismo, pois vivia em contato com diversas ideologias. Nessa construção de preceitos, Jesus toma um papel traçando uma linhagem profética, que começava com Adão e termina em Mohammed. A maioria dos profetas do Islã são judeus, como Moisés, Elias, João Batista e o próprio Jesus. Porém no Islã Jesus é tido como um dos mais importantes profetas, rivalizando com Mohammed.

Segundo o Islã, Jesus é muçulmano, e a prova disso está nos evangelhos, quando Jesus pede que seja feita a vontade de Deus, não a dele e uma vez renunciando à vontade humana para se submeter à vontade de Deus, a pessoa é tida como muçulmana.

Dependendo do ramo islâmico, Jesus é mais que um profeta: ele é tido como o Messias. Para o ramo xiita, Jesus não é o Messias, visto que o Messias ainda viria, como dizem os judeus. Jesus seria apenas mais um dos profetas que Deus enviou. Já para o ramo sunita, Jesus, além de profeta, é o Messias que Deus enviou, e que no fim dos tempos voltará para que ocorra o Juízo Final. Para os sufis, Jesus é reverenciado como um grande mensageiro de Deus.

Os sufis chamam Jesus de "Seiydna Issa", o Senhor Jesus, uma expressão não ligada à filiação divina de Jesus, mas à autoridade que vem de seus ensinamentos, transformando-o num porta-voz de Deus.

Entretanto, os muçulmanos como um todo não acreditam na ligação divina entre Deus e Jesus, vendo no dogma da Trindade uma criação ulterior da Igreja, inspirada no paganismo.

JESUS NO BUDISMO

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A ideologia de Jesus, e seus ensinamentos são comparados aos de Siddhartha Gautama (o Buda). Sob esse ponto de vista, Jesus é um Ser Iluminado. Algumas correntes budistas defendem que Jesus estudou com monges durante sua juventude, construindo a base para os seus futuros ensinamentos, dada alguma similaridade da sua mensagem com a do Budismo.

Outro fato que os budistas defendem, é o caráter meditativo de Jesus que se retirava frequentemente para meditar, ato este, tão simples, é característica das religiões orientais, visto que, no Judaísmo geralmente as pessoas iam para a sinagoga orar a Deus.

Segundo os budistas, assim como Siddhartha, numa dessas meditações Jesus atingiu a Iluminação, tornando-se um Buda, após vencer o demônio (o opositor) no deserto.

Existem representações de um Buda como sendo o "Bom Pastor". Como o Buda histórico não possui nenhuma ligação simbólica neste sentido, é certeza que algumas comunidades budistas cultuavam Jesus como um Buda há muito tempo. Algumas escolas budistas estudam os ensinamentos de Jesus juntamente com os de Buda, visto que a meta de ambos era promover o progresso espiritual da Humanidade. Há algum tempo tenta-se fazer aproximações entre a espiritualidade cristã e a budista.

JESUS NO HINDUÍSMO

Várias correntes hindus aceitam a figura de Jesus como sendo um Avatar, encarnação de Deus na terra. Similar ao que acreditam os budistas, para os hindus Jesus também foi um iniciado na filosofia Védica, e para muitos hindus Jesus é uma das encarnações de Vishnu, a segunda pessoa da Trindade hinduísta.

Desta forma Jesus esboça a encarnação de Vishnu na pessoa de Krishna, que é também filho de uma virgem, a casta Devaki amamentando seu divino filho encontra-se no Panteão indiano e parece uma imagem de Maria. Perto do berço de Krishna encontra-se a figura simbólica do asno; a mãe leva a criança para livrá-la de um rei ciumento que queria matá-lo.

Especialmente para o movimento Hare Krishna, devido ao seu caráter ecumênico, Jesus é uma manifestação direta de Krishna (Deus), que envia um mensageiro para cada povo, afim de que nenhuma parte do mundo fique sem a Sua mensagem, e uma das provas alegadas disso, é o caráter biográfico muito próximo entre Krishna e Jesus, e principalmente os ensinamentos, que muitas vezes possuem trechos idênticos.

Entre outros aspectos e simbolismos da crença cristã, como o batismo nas águas do Jordão, feito por João Batista, segundos os hindus, é prova que tanto João, quanto Jesus praticavam rituais de purificação védicos, visto que no Judaísmo este tipo de ritual não existia, sendo ele característico da religião hindu, onde até hoje vários peregrinos, vão banhar-se nas águas do Ganges para se purificar. Outras características, como rituais do fogo, o caráter trinitário do cristianismo e o dogma da encarnação, são considerados indícios de que o cristianismo poderia ter sido influenciado pelo hinduísmo.

JESUS NO JAINISMO

Religião indiana criada em VI a.C. na índia por Mahavira, em ruptura com a tradição védica e o hinduísmo, fundamentada na ideia do ainsa ('rejeição à violência') onde, segundo seus adeptos, todas as formas vivas devem ser respeitadas, pois todas têm sua origem divina. Não reconhece a autoridade dos brâmanes nem dos textos Vedas. Mahavira vagueou nu e mudo pela Índia por 12 anos, suportando dificuldades e abuso.

Mahavira era veementemente contra a ideia de reconhecer ou adorar um ser supremo. Sua história se confunde com a de Buda, pois ambos foram ascetas que se libertaram das paixões do mundo. Praticamente todos os ensinamentos budistas, são encontrados no Jainismo. Em número de fiéis, é a sétima das religiões da Índia, ou seja, 0,4% da população indiana é jainista.

No Jainismo Jesus é tido como um Jina, palavra que em sânscrito significa "vencedor" ou "conquistador". Simbolicamente é o equivalente à palavra Buda e Cristo. Por sua doutrina e modo de vida, Jesus é tido como um "conquistador", visto que o próprio diz que "venceu o mundo" (João 16:33). Sob o ponto de vista hindu, budista e jainista, esta expressão significa que Jesus se libertou das paixões do mundo. Tornou-se um "Conquistador" e um "Iluminado".

JESUS NO CAO DAI

Os "espíritos guias", entre eles, Jesus.

Cao Dai ("Morada Alta", em língua vietnamita) ou Caodaísmo é uma religião sincrética e monoteísta. Foi fundada, no Vietnã, por Ngô Văn Chiêu, em 1926. Ele teria recebido uma revelação de Deus, que ordenou que criassem uma nova religião sincrética, misturando vários elementos das doutrinas religiosas e filosóficas orientais e ocidentais. O caodaismo nasceu assim como uma tentativa de criar a religião ideal através da fusão das filosofias religiosas e seculares do Ocidente e do Oriente. O nome completo da religião é Đạo Đại Tam Ky Tél Độ, que significa "a terceira grande amnistia religiosa universal". A religião tem entre 7 ou 8 milhões de seguidores. Segundo o Caodaísmo, só existe um Deus, cujo nome é Duk Cao Dai.

A missão do Caodaísmo é unir a humanidade numa única crença, e assim construir a paz mundial, havendo um sincretismo entre diferentes religiões como Cristianismo, Hinduísmo, Islamismo, Confucionismo e Budismo. Em Cao Dai, o propósito da vida é a paz dentro de cada indivíduo e harmonia no mundo.

Jesus no panteão caodaísta, faz parte dos vários "santos", chamados "espíritos-guia" ou manifestações do divino. Encontra-se ao lado de Buda, Confúcio, Maomé, Péricles, Júlio César, Joana d'Arc, Victor Hugo, Sun Yat-sen, consideraods os mais importantes, e outros santos da tradição chinesa e vietnamita.

JESUS NO GNOSTICISMO

O gnosticismo, tem origem em várias seitas religiosas anteriores ao cristianismo, cresceu no primeiro século, apenas décadas depois da morte de Jesus, vem da palavra grega “gnosis” que significa conhecimento, um conjunto de crenças de natureza filosófica e religiosa, cujo princípio básico assenta na ideia de que há em cada homem uma essência imortal, que transcende o próprio homem. De acordo com o gnosticismo, o conhecimento intuitivo e transcendental que dá sentido à própria vida humana.

Há quem defenda a existência de um gnosticismo pagão e um gnosticismo cristão, mistura de cristianismo e crenças míticas dos gnósticos, onde se integra os ensinamentos de Jesus como um mestre espiritual, enviado, para transmitir os ensinamentos que o levariam à salvação, essa inspiração e contexto da vida de Jesus, foram narrados em textos religiosos dos evangelhos apócrifos (“oculto” ou “escondido”), e foram descartados pelos cristãos dos primeiros séculos por não se encontrar no elenco dos livros da Bíblia, chamados de “canônicos”, únicos considerados pela Igreja como autênticos.[B]Os evangelhos apócrifos, são compostos de um movimento filosófico-religioso que floresceu sobretudo no Norte da África, nos séculos II e III, onde destacam-se o “Evangelho de Maria Madalena”, o “Evangelho de Tomé” e o “Pistis Sophia”.

O gnosticismo foi (e ainda é), uma teosofia com muitos ingredientes do cultismo e misticismo oriental, combinados com astrologia e mágica na sua mitologia universal, rica em símbolos, sempre se remete ao Mito Maior: a Divina Trindade, onipresente em todas as religiões.

Ninguém chega ao Pai, que é a Verdade, sem passar pelo Filho, que é Amor infinito. Mas, para se conhecer o Amor Verdadeiro é preciso ser puro de coração.

O Pai é o Eterno Masculino. O Espírito Santo é o Eterno Feminino. O Filho é o Cristo Cósmico, o Filho Unigênito, Geração direta do Pai e da Mãe que se unem (pelo poder sexual), para lavrarem as Águas do Primeiro Instante no Amanhecer da Vida. O sexo está presente em todas as religiões. O sexo é sagrado. A Magia Sexual é o Grande Arcano do universo. Por isso os impuros não chegam a conhecer o Amor nem podem encarnar a Verdade.

É neste labirinto que encontra-se de forma simples, objetiva, clara e acessível, os Mistérios Gnósticos, fonte para os fundamentos básicos do espiritualismo, do rosacrucianismo e da teosofia. Estas eram as mais poderosas e completas doutrinas esotéricas do século passado, fundadas por autênticos sábios e adeptos da Sabedoria Oculta.

JESUS NA GRANDE FRATERNIDADE BRANCA

Eles se denominam "a fraternidade hierárquica celestial, composta dos seres etéreos de Luz, unidos ao UM: Os Elohim, os Arcanjos, os Anjos, os Santos e Sábios Mestres Ascensos que são os Filhos de Deus já ascensionados na Luz, e unidos ao Espírito do Deus vivente, formam os exércitos do Senhor, e também os 144.000 seres de Vênus que se juntaram ao amado Sanat Kumara para libertar a terra das trevas." Entre eles, estaria Jesus que teria reencarnado cerca de 9 vezes antes de ser o Cristo.

Mestres Ascensos

Para eles, Jesus é "o 3° raio" de uma série de 8, onde eles são as oito grandes religiões e cada uma representa e ensina um dos oito principais raios da consciência divina. Assim para eles, cada uma dessas qualidades da mente de Deus vão sendo transmitidas à população, reencarnação após reencarnação, onde as almas encarnam em famílias de diferentes religiões para serem preparadas e aprenderem as diferentes qualidades da mente divina.

Jesus, o cristianismo é o rosa - chakra do coração - O raio do amor divino. Onde ocorre o servir do Cristo Cósmico no ensinamento e do Espírito Santo na purificação, os dois atuando no nível do coração.

As qualidades de Deus que trazem ao homem: Vitória, Amor Divino, Abnegação, Beleza - Conforto, Graça, Harmonia, Criatividade, Magnetismo espiritual, Compaixão, Unidade, Adesão, Coesão, Comunhão com a vida, Batismo do Espírito Santo, Consciência da Vontade Divina, Disciplina, Educação do Próximo, Honestidade, Confiança, Fidelidade e Organização.

Eles tem toda uma Teologia em torno de Jesus, que se desejar, você pode conferir aqui!

JESUS NA TEOSOFIA

A origem da palavra Theosophia, é grega (Sabedoria Divina), nascida em Alexandria, no Egito, no século III d.C. por Amônio Saccas e seu discípulo Plotino que eram filósofos neo-platônicos. Fundaram a Escola Teosófica Eclética que também eram chamada de Philaletheus (Amantes da Verdade) e Analogistas, porque não buscavam a Sabedoria apenas nos livros, mas através de analogias e correspondências da alma humana com o mundo externo, e os fenômenos da Natureza.

O Movimento tem como base "revelações", possui um fundo Hermético e da misteriosa religião do antigo mundo grego conhecida como Orfismo.

A Teosofia seria a antiga e arcaica "Religião Sabedoria", conhecida em todos os países civilizados em que a sabedoria das escrituras servia como fonte de inspiração, com a personificação do princípio divino.

Mais tarde, surge a fundação da Sociedade Teosófica em 1875, em Nova York, por uma mulher russa de nome Helena Petrona Blavatsky, e envolve magia, espiritismo, astrologia, panteísmo, ensina-se que todas as religiões com verdades comuns, e foram orientados por mestres ou seres espirituais, extra-terrestres, ou até pessoas muito evoluídas e iluminadas.

JESUS NO MOVIMENTO RASTAFÁRI

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A religião rastafári surgiu, inicialmente como um movimento judaico-cristão, na Jamaica nos anos 30, entre negros camponeses descendentes de africanos escravizados. O movimento proclama Haile Selassie I, o último imperador da Etiópia, como a segunda vinda do prometido Messias bíblico, ou como a representação de Jeová (Jah) na Terra.

De acordo com o livro etíope Kebra Negast, Haile Selassie é o herdeiro de uma dinastia real, cujas origens se remetem ao Rei Salomão de Israel, filho do Rei Davi, e da Rainha de Sabá, o que é requisito bíblico para o status de Messias. Nascido como Ras (Príncipe), Tafari (da Paz), Makonnen (nome da família de Selassié), ao assumir o trono o 225º imperador da Etiópia adotou o nome Hailé Selassié, que significa "O Poder da Trindade", em etíope. Dentre os títulos de Selassié estão "Leão da Tribo de Judá", "Rei dos Reis" e "Senhor dos Senhores", os mesmos que Jesus recebeu.

Para os Rastas, Hailé Selassié era a encarnação de Jah (Deus). A palavra Jah vem do tetragrama sagrado YHWH, que está presente na palavra hebraica HalleluJah, que significa "Louvem ou Adorem a Deus". Dela veio a palavra "Aleluia". Para os Rastas, Selassié cumpriu as profecias judaicas sobre a volta do Messias judeu, visto que ele é tido como a reencarnação de Jesus.

Devido às suas origens judaicas, o Movimento Rastafári prega a volta dos descendentes de Davi à "Terra Prometida", que nesse caso é a África, segundo os rastas, os verdadeiros hebreus eram negros.

JESUS NO RAELIANISMO

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O Movimento Raeliano, tem como intuito de "informar" a humanidade "a verdadeira origem". Tem sua sede no Canadá, e foi iniciado pelo francês Claude Maurice Marcel Vorilhon, autodenominado Rael, o qual afirma ter sido abduzido por seres de outro planeta, denominados de "elohins"(Aqueles que vêm do alto) e após a experiência, teria se transformado em um messias, recebendo diversas mensagens que deveriam ser transmitidas a todas as criaturas, revela não existir nenhum deus e profetas das religiões, que seriam todos extraterrestres, vindos de outro planeta para orientar a humanidade sobre como viver neste mundo criado por eles.

Os elohins confiaram a Rael a missão de construir uma "embaixada" na Terra para recebê-los. Para isso, ele fundou uma "religião ateísta", com um conselho científico, sacerdotes e adeptos, que adotaram uma cerimônia de adesão similar ao batismo cristão.

Rael prega que a humanidade pode atingir a imortalidade, por meio da clonagem, também professa a "meditação sensual", que "permite aos praticantes alcançar o orgasmo cósmico", a hierarquia entre as raças humanas e a "eugenia", ou melhoramento pela manipulação genética.

Por exemplo, a fecundação de Maria seria uma inseminação artificial, os milagres de Jesus seriam devido à capacidade mental superior dos E.T.s. No Antigo Testamento, o próprio Deus apresenta-se em sua glória movendo-se numa espécie de veículo de luz (nave espacial), segundo o Raelianismo, a maioria das teorias ufológicas, têm sua confirmação nas próprias escrituras.

A própria visão do Apocalipse é uma das provas alegadas do fato de Jesus ser um extraterrestre, e a volta de Jesus entre as nuvens em toda sua glória no dia do Juízo, nada mais seria do que uma invasão de naves na Terra, onde Jesus tornar-se-ia o governante do mundo, assim como foi dito nas profecias.

JESUS NA NOVA ERA

Maitreya, o “Cristo” da Nova Era

O Movimento Nova Era tem suas bases no esoterismo e no gnosticismo e propõe uma união entre a espiritualidade ocidental e oriental. Ele começou a partir dos anos 60, com a vinda das tradições orientais para o Ocidente. Teve início nos Estados Unidos de América e na Europa, ganhando mais força durante os anos 70 e 80 e se espalhando pelo mundo. Para os adeptos deste movimento, o mundo está vivendo o fim da Era de Peixes, que é a era de Jesus (o símbolo de Jesus era o peixe). Antes dessa era vieram a Era de Touro (Simbolo de Krishna), Carneiro (Símbolo de Moisés) e Balança (Símbolo de Siddhartha). Após a Era de Peixes iniciar-se-á a Era de Aquário, a chamada Nova Era.

Para o movimento, Jesus é um dos Mestres espirituais do mundo, e está dentro de uma consciência maior, a qual chamam de Brahman ou Deus. Assim, ele não é uma encarnação de Deus, mas uma emanação da consciência maior, que tem como missão levar a Luz aos homens. Para a Nova Era, Jesus é a continuação de Krishna e de Siddhartha, visto que suas biografias e ensinamentos tem aspectos semelhantes.

Com o fim da Era de Peixes - e iniciando a Era de Aquário - o mundo precisará de um novo Mestre, que nesse caso será o Cristo (Buda) Maitreya, que governará o mundo nessa nova era de consciência. Assim, ao acabar a Era de Peixes, Jesus deixará de ser o Cristo, e um novo surgirá, o "Cristo Cósmico", o tão esperado Messias pelos judeus, o Iman Mahdi para os muçulmanos, o Saoshyant zoroastra, o Maitreya budista e o Kalki hindu.

Segundo a nova era, Deus é uma energia universal, de onde derivam todas as coisas, tornando o homem a expressão máxima de evolução divina, na terceira dimensão, que é a dimensão física. Dentro desse conceito, o homem nada menos é do que um deus.

Esperam a vinda de um salvador, um Avatar que comandará o Juízo Final, eliminando todos os vícios da antiga civilização (era de Peixes), preparando o terreno para um novo mundo (a era de Aquarius). Nesta Nova Era, o Messias não irá atuar como um, e sim, irá atuar através de varias centenas de pessoas já devidamente encarnadas no planeta terra, sendo como a Luz do Novo Messias.

JESUS NO CANDOMBLÉ

Para o Candomblé (ou pelo menos para a maioria dos candomblecistas), Jesus não está inserido nesta religião uma vez que seus deuses são Orixás, Inkises e Voduns.

Boa parte dos candomblecistas o enxergam como um espírito iluminado que encarnou na Terra e trouxe mensagem de fé e amor. O que houve foi o sincretismo religioso realizado entre os deuses africanos e os santos católicos no Brasil no século XVI, onde os europeus inseriram aos escravos a chamada Literatura dos Jesuítas – catequizando-os então. Sendo assim, Jesus foi sincretizado com Oxalá. Mas, para o Candomblé, nada tem a ver um com o outro.

Contudo, na Bahia por exemplo, católicos e o povo do candomblé se unem nas festividades do Senhor do Bonfim onde é feita uma lavagem nas escadaria da igreja pelas mulheres do candomble, com a chamada água de cheiro.

Baianas do Candomblé no ritual de lavar as escadarias da Basílica de
Nosso Senhor do Bonfim, Salvador - Bahia

Há por exemplo uma pessoa que é Ekéde [cargo religioso da religião de matriz africana] e que participa do cortejo com objetivo de reverenciar oxalá. A mesma é "feita" [referência a quem é filho de santo na religião afro-brasileira] e é católica, entendendo que nada a impede de seguir as duas religiões.

JESUS NO ESPIRITISMO

Os espíritas se consideram cristãos, mas enquanto católicos, evangélicos e outros cristãos acreditam que Jesus foi visitado por reis magos, é filho de uma virgem e que nasceu em uma estrebaria em Belém, para os espiritas, Jesus é homem, filho de homem, nascido como qualquer outra pessoa, fruto de um relacionamento sexual. Outro ponto importante na visão espírita sobre Jesus é na salvação. Visto que não acreditam no pecado e nem na perdição ou salvação eterna como os demais cristãos.

Jesus e Kardec: Nesse livro, relata-se que o Evangelho de Jesus é um manacial de lições incomparáveis, no qual podemos buscar orientações para todas as áreas das atividades humanas, inclusive os processos de gestão organizacional da Casa Espírita. Jesus é a porta de entrada para o entendimento do Ser Humano. Já Allan Kardec é a chave dessa porta, em cuja obra encontramos toda uma metodologia para se lidar com as questões humanas.

Para eles, Jesus foi o homem mais perfeito que habitou o planeta Terra, tido como modelo e exemplo maior a ser seguido. Jesus seria aquele que trouxe a segunda revelação de Deus para a humanidade, sendo Moisés o que trouxe a primeira revelação e o Espiritismo seria a terceira revelação.

JESUS NA UMBANDA SAGRADA

Segundo é relatado, o Caboclo das Sete Encruzilhadas, através de seu médium Zélio de Moraes, ao fundar e anunciar a Umbanda no Brasil nos dias 15 e 16 de Novembro de 1908 no Rio de Janeiro, deixou claro que a Umbanda deveria estar “baseada no Evangelho de Jesus”.

Mas parece que um assunto bastante debatido na Umbanda é sobre a figura de Jesus. Considerando que a Umbanda tem raízes no Candomblé, Cristianismo Católico, Espiritismo e vários cultos indígenas-brasileiros é natural observar vertentes diferentes.

Uma diz que Jesus Cristo é o chefe supremo da Umbanda, sincretizado a Oxalá, para Ele convergem todas as outras linhas da Umbanda e de seus trabalhadores. Todos os espíritos que trabalham na Umbanda tem por Jesus Cristo enorme devoção e aos ensinamentos de seu Evangelho seguem fervorosamente, transmitindo-os sempre a todos que a seus ensinamentos não conhecem. Todos eles lutam contra as forças do mal, anulando trabalhos de magia negativa ou outros tipos de maldade, gerados ou não por feitiços. A imagem do Cristo sempre é vista no ponto mais alto do congá, mesmo em sincretismo com Oxalá.

Oxalá, na Umbanda representa o Orixá associado à criação do mundo e da espécie humana e é sincretizado com Jesus Cristo.

Porém, dentro de uma análise lógica, não podemos dizer que ambos são o mesmo ser, já que um Orixá é um ser espiritual que nunca encarnou na Terra e Jesus esteve entre nós há dois mil anos. E para a Umbanda isso importa, importa apenas, que o sincretismo perfeito de ambos, impera dentro de seus templos.

Jesus está presente nas Giras de Umbanda constantemente e de maneira bem influenciadora, seja através das orações, Pai nosso, Prece de Cáritas, ou pelos Pontos Cantados que carregam seu nome. Umbandistas defendem que a Umbanda não é Católica mas é também Cristã.

JESUS NA LBV (LEGIÃO DA BOA VONTADE)

Para a LBV Jesus não nasceu do ventre de Maria e nem teria encarnado, ou seja, se feito um homem. Para eles Jesus não tinha um corpo real, mas um corpo ilusório que eles chamam de corpo fluídico.

Seu fundador Alziro Zarur, considerava-se a reencarnação de Allan Kardec. A LBV foi fundada oficialmente em 7 de setembro de 1959 e se declarando uma organização criada pelo próprio Jesus Cristo.

Eles também acreditam que Jesus retornará a terra e isso acontecerá no templo deles em Brasília. Para a LBV Allan Kardec não concluiu sua obra e, por isso, Alziro Zarur veio completá-la. É em conseqüência dessa crença que a LBV se intitula "A Quarta Revelação de Deus aos homens". Como tal, a LBV se considera a última revelação de Deus e alega ser um tipo de religião ecumênica onde se fundem todas as religiões humanas.

Um fato interessante é o posicionamento deles com a figura de Satanás, que na Bíblia é adversário dos filhos de Deus. Mas a LBV diz: “Por que não transformar num bom amigo a Satanás, em vez de o combater? Amigos meus, oremos por Satã, amemo-lo de todo coração*..."

JESUS NAS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ

As Testemunhas de Jeová tiveram seu início no estado americano da Pensilvânia em 1870, como uma escola bíblica iniciada por Charles Taze Russell. Eles acreditam que Jesus não deve ser adorado, apesar de nos Evangelhos Jesus aceitar adoração em várias ocasiões. As Testemunhas de Jeová crêem que Jesus é o arcanjo Miguel. Dizem que esse arcanjo é Jesus, sendo Miguel o nome celestial do Filho de Deus.

JESUS NO MORMONISMO

O Mormonismo teve início com Joseph Smith Jr. que nasceu em 25 de Dezembro de 1805, em Vermont. Conta-se que em 1823, quando tinha 17 anos, um anjo chamado Moroni, que era filho de um tal Mórmon, um líder de um povo chamado Nefitas, que tinha vivido na América, apareceu a ele e lhe disse que fora escolhido para traduzir o Livro de Mórmon. A sua igreja é denominada "A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos últimos Dias".

Tendo em vista uma certa dificuldade que tive pra compreender seus ensinamentos, separei só alguns:

O Livro de Mórmon afirma que Jesus nasceu em Jerusalém (Alma 7:10) quando a história e a Bíblia afirmam que ele nasceu foi em Belém...

Os mórmons entendem que Jesus foi o filho natural de uma relação entre Adão e Maria:

“Quando a Virgem Maria concebeu o menino Jesus ele não foi gerado pelo Espírito Santo. E quem é seu pai? Ele é o primeiro da família humana. Jesus, nosso irmão mais velho, foi gerado na carne pelo mesmo personagem que esteve no Jardim do Éden”. (Brigham Young, Jornal de Discursos, páginas 50-51).

O Mormonismo ensina que Jesus Cristo era casado e polígamo.

“Cremos que o casamento em Caná da Galiléia foi o de Jesus Cristo,” (Jornal de Discurso, Vol. 2, página 80).

“Se ele nunca se casou, sua intimidade com Maria e Marta e com a outra Maria também, a quem Jesus amava, há de ter sido altamente imprópria e incorreta, para não dizer mais” (Orson Hyde, Journal of Discourses, vol. IV, p.259).

Os mórmons ensinam que Jesus tinha filhos:

“Nós dizemos que foi Jesus Cristo que era casado pelo que Ele podia ver a sua semente antes de ser crucificado. Eu direi aqui que o Salvador, antes de morrer, contemplou seus próprios filhos pela carne como nós contemplamos os nossos. Quando Maria veio ao sepulcro, ela viu dois anjos e lhes disse: “levaram meu Senhor ou marido”(Orson Hyde, Jornal de Discursos, vol. IV, p.259).

Estamos começando a caminhar para a parte final, até aqui busquei apresentar um estudo que fosse o máximo imparcial. Em minha análise, Jesus é geralmente muito bem visto e respeitado pelos diversos seguimentos religiosos, ao qual apresentamos alguns, mas faltaram ainda tantos outros.

Ainda assim, nos escritos de muitos que professam outras religiões, descobrimos crenças sobre Jesus muito distantes do Jesus apresentado nos evangelhos canônicos da Bíblia Sagrada que é a principal fonte de informações sobre Jesus.

Mas em suma, vimos que basicamente as escrituras de todas as religiões, anunciam uma pessoa messiânica que irá mudar o mundo e libertar o homem.

Parece haver um ponto comum entre todas essas visões que é o fato de sua missão ser, levar a Boa Nova a humanidade por meio da sua própria vida, através do ensino e do próprio exemplo e atitudes e com uma só essência.

A essência é o amor a Deus e ao próximo na mesma intensidade e forma ao qual ele demostrou amor por todos. Pois só isso é a força transformadora do homem, em uma pessoa melhor, fazendo-o nascer de novo.

Se Jesus é divino ninguém poderá provar, a fé é o elemento para crer. Entretanto até hoje ele é as vezes um mistério, o que faz com que existam diversas interpretações acerca de sua pessoa.

Por mais que as pessoas tentem definir uma imagem exclusiva de Jesus, a vontade do mesmo, é que cada um encontre e acolha sua mensagem, e seus ensinamentos como instrumento evangelizador e transformador que cura, restaura, reconcilia, conduz a eternidade.

JESUS POR ELE MESMO

Jesus usou o termo "EU SOU" em pelo menos 10 declarações sobre Si mesmo. Em todas as sete, Ele combina EU SOU com metáforas que expressam a sua missão. Veja:

"Eu sou o Messias!” (João 4:26 a)

Essa palavra em hebraico quer dizer “ungido”. É um título que significa que a pessoa era separada especialmente para uma obra especial. Jesus era esse Messias que veio com uma missão especial, que era trazer a mensagem do Evangelho e a salvação para as pessoas. Inclusive, a palavra “Cristo” não é um sobrenome de Jesus. Cristo em grego significa “ungido”, assim como messias em hebraico. O messias era muito aguardado pois as profecias falavam sobre a vinda dele.

“Eu sou o pão da vida” (João 6.35,48)

Na Palestina do primeiro século, pão era um alimento básico; era necessário para a vida. Quando se dizia pão, o judeu entendia que se tratava do sustento diário. O Senhor está dizendo que ele é o provedor do que é necessário para a vida. Não que ele dê esse pão, ele é esse pão (cf Jo 6.35). Jesus é o Pão que sacia de verdade: “o que vem a mim jamais terá fome…”(v. 35b). Só nEle temos verdadeiro alimento espiritual. Religião não preenche, nem filosofias, e nem mesmo psicologia. Jesus nos sustenta de verdade. Ele nos alimenta com Sua presença.

“Eu sou a luz do mundo” (João 8.12; 9.5)

A luz que Cristo irradia é vida e traz vida (Sl 36.9; Jo 1.4). Jesus é a Luz que dissipa as trevas – Uma profecia de Isaías diz: “O povo que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz.”(Is 9.2;Mt 4.16). Jesus é a luz do mundo. Ele é o único que ilumina o coração do homem (Jo 1.9). Quem segue Jesus não anda nas trevas, mas na presença de Deus (Jo 8.12).

“Antes que Abraão existisse, eu sou” (João 8.58)

Os judeus se vangloriavam por serem filhos, ou descendentes de Abraão (Jo 8.33). O Senhor mostra que é superior a Abraão: “… Antes que Abraão existisse, EU SOU”(v.58). O termo “Eu sou” usado por Jesus é a mesma palavra hebraica para Deus (cf Dt 32.39; Is 41.4) e revela a Sua eternidade. Assim Ele reivindica os mesmos atributos de Deus.

Com essa afirmação, os judeus pegaram pedras para apedrejar Jesus, pois este é o nome de Deus o qual os Judeus nem pronunciam (Êx 3.14). Para eles Cristo blasfemou. No entanto, era mais uma declaração da Sua divindade.

“Eu sou a porta” (João 10.9 a)

A porta é o caminho para a presença de Deus, e Jesus é o único caminho para chegar a essa presença. Só se pode entrar no Reino de Deus pela porta. Jesus não apenas é a porta, mas também o que conduz. Qual o objetivo de uma porta? Dar acesso a algo, e Jesus veio nos dar acesso a Eternidade, tornando-se literalmente uma porta de acesso. Por isso que Ele disse: “Eu sou a porta; quem entra por mim será salvo.” (João 10,9)

“Eu sou o bom pastor…” (Jo 10.11)

Pouco depois de dizer que Ele era a porta, Ele então acrescenta: “Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas”. As ovelhas são indefesas sem o pastor. É ele que cuida delas como relatado no Salmo 23. Ele é o perfeito pastor, aquele que deu a vida por suas ovelhas (nós). Ele se preocupa com o estado da ovelha (cononosco). É ele mesmo que nos conduz (tem coisa melhor?).

“Eu sou a ressurreição e a vida” (João 11.25).

Com essa expressão entendemos que mesmo que o corpo morra os que estão em Cristo não morrem, pois em Cristo eles têm a vida (ver Jo 8.51). Jesus não é somente aquele que traz novamente a vida, Ele é a Ressurreição e a Vida. A vida não termina com a morte, mas continua eternamente, não por ciclos de reencarnação, mas pela ressurreição. Jesus é a Ressurreição e a Vida. Ele nos fez viver. Temos vida em Cristo, e essa vida é eterna. Depois que morrermos, quando o Cristo voltar, seremos ressuscitados para viver eternamente!

“Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida”(João 14.6)

“Eu sou o caminho”, Jesus estava declarando não que ele era uma opção dentre vários caminhos existentes, mas sim: O caminho.

“a verdade” – Ele trouxe a verdade em suas palavras (Jo 1.14). Jesus manifestou o caráter de Deus como guardador da aliança (Gn 24.27; Sl 25.10; Pv 16.6). Jesus é a verdade, porque nele está o cumprimento das promessas de Deus.

“e a vida” – A vida aqui é o cumprimento ao desígnio de Deus, em sermos seu templo (ler Jo 1.4).

Jesus é o caminho para Deus, Ele é a verdade de Deus. E a vida verdadeira está Nele.

“Eu sou a videira verdadeira” (João 15.1)

Deus é tanto o que planta como o que cultiva a videira. Jesus diz aos seus discípulos: “Vós sois os ramos”. Para se produzir frutos, precisamos de Cristo. O Pai cuida de Sua videira com amor, se houver algum ramo infrutífero, Deus o tira (v.2a), mas se der fruto, Ele limpa para que produza mais (v.2b). Se permanecermos em Cristo, agradaremos a Deus. Os filhos de Deus devem produzir frutos de arrependimento (Lc 3.8). E só conseguimos isso se estivermos fixos em Cristo “… Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.” (Jo 15.5).

A madeira da videira não serve para nenhuma outra coisa a não ser para a função específica da videira – produzir uvas. Não pode ser usada para fazer um móvel, ou outro utensílio; não serve nem de gancho para pendurar algo. Um galho de videira que não serve para produzir frutos serve apenas para ser queimado.

“Eu sou o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim." (Ap. 22. 13)

Respectivamente a primeira e a última letra do alfabeto grego. O Novo Testamento foi escrito originalmente nesse idioma. O alfa e o ômega tem o significado pleno onde tudo começa Nele, e no fim de tudo estará Ele. Essa declaração de Jesus no último capítulo da Bíblia mostra que Ele é o Senhor do passado, do presente e do futuro. O Eterno.

Essa canção traduz um pouco o que sinto por Jesus

CONSIDERAÇÕES FINAIS

(UMA TENTATIVA)

Li uma vez sobre um garotinho chamado Lorenzo, ele estava ainda começando a falar suas primeiras palavras. Perguntado sobre quem é Jesus, sua resposta foi linda e arrebatadora pelo jeito criança e puro de falar. Ele respondeu com uma única palavra: maravilhoso! Só que como está dando os primeiros passos na fala ele não conseguiu pronunciar ma-ra-vi-lho-so corretamente, então saiu um doce e inconfundível “mavioso” que, dentre outras coisas, significa “sensível aos sentimentos de amizade, terno, afetuoso, compassivo, de caráter comovente...” o que vem a ser uma definição perfeita! Concorda? E sem dúvida não foi em vão que saiu "mavioso" dos lábios do pequenino.