domingo, 2 de dezembro de 2018

As origens da árvore de Natal, você sabia que até o Thor tá nessa? Descubra as curiosidades de um dos símbolos mais queridos no Natal

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Nos tempos mais antigos, antes mesmo de Cristo, plantas e árvores como o pinheiro que resistia até a neve e que permaneciam verdinhas todo o ano tinham um significado especial para as pessoas durante os rigorosos invernos.
O costume de enfeitar árvores é mais antigo que o próprio Natal. Já antes de Cristo praticamente todas as culturas e religiões pagãs usavam enfeites em árvores para celebrarem a fertilidade da natureza.
Contudo, a Bíblia inicia e termina com a presença de uma árvore (Gn 3.9 e Ap 22.14).
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Os romanos adornavam as árvores em honra de Saturno, que era o seu Deus da agricultura.
No Egipto era hábito, no solstício de Inverno, trazerem ramos verdes para dentro das suas casas, como forma de celebrarem a vitória da vida sobre a morte.
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Os druidas Celtas, em épocas festivas, decoravam os carvalhos com maçãs douradas.
Para os gnósticos, a Árvore de Natal tem profunda concordância com as tradições Alquímicas, Cabalísticas e Cósmicas de todas as tradições. Todos os presentes, os enfeites, as cores etc. têm um significado profundo e altamente simbólico. 
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A Árvore de Natal representaria o Diagrama Cabalístico da Vida, chamado de Árvore Cabalística ou Árvore Sefirótica. Nesse Diagrama está representada toda a vida e todas as dez dimensões do Universo. Esta Árvore possui dez galhos, que vão desde Kether (o Pai todo perfeito) até Malkuth (o mundo físico).
Os primeiros registos da  adoção da árvore de Natal pelo cristianismo surgem do norte da Europa no começo do século XVI, embora tudo indique que por essa altura já era uma tradição vinda da época medieval, pois há registos de “Árvores de Natal” na Lituânia cerca do ano de 1510.
No antigo calendário cristão, o dia 24 de Dezembro era dedicado a Adão e Eva e a sua  história costumava ser encenada nas igrejas. Como representação do paraíso, era usada uma árvore carregada de frutos como referência ao Jardim do Éden e as duas arvores mais emblemáticas citadas no livro de Genêsis da Biblia Sagrada. Essas encenações eram como um tipo de publicidade que contava as histórias da Bíblia para as pessoas que não sabiam ler.
Os cristãos ganharam então o hábito de montarem essa alegoria em suas casas com árvores que, com o passar dos tempos, foram ficando cada vez mais decoradas: as estrelas simbolizando a Estrela de Belém, as velas simbolizando a luz de Cristo e as rosas em homenagem à Virgem Maria.
O primeiro uso documentado de uma árvore nas celebrações de Natal e Ano Novo foi na praça da cidade de Riga, capital da Letônia, no ano de 1510. Nessa praça, existe uma placa dizendo que aquela foi a primeira árvore de Natal, a frase está traduzida em oito idiomas.
Durante os séculos XVII e XVIII este hábito tornou-se tão popular entre os povos germânicos, que estes atribuíram a criação da árvore de Natal ao seu contemporâneo Martinho Lutero, pivô da Reforma Protestante. A história conta que, uma noite antes do Natal, ele estava andando pela floresta e olhou para cima para ver as estrelas brilhando por entre os galhos das árvores.
Ele achou que aquilo era tão bonito que foi para casa e disse a seus filhos que a cena lembrava Jesus, que deixou as estrelas do céu para vir a Terra no Natal. Então, para reproduzir e bela cena que tinha presenciado, ele levou uma árvore para casa e a enfeitou com velas.
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Entenda o que o Thor tem a ver com a 

árvore de Natal!

Uma das versões cristãs mais tradicionais para se explicar a origem da árvore de Natal faz referência a um embate envolvendo um bispo católico e o deus nórdico Thor.
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Conta a tradição que, no século VIII, Bonifácio foi responsável por um grande número de conversões de pagãos, adoradores de deuses nórdicos. Esses cristãos recém-convertidos, contudo, eram vacilantes em sua nova fé e, ao serem assediados por sacerdotes pagãos, com frequência retomavam hábitos da antiga religião.
Certa vez, um grupo estava prestes a oferecer a vida de um menino em sacrifício ao deus Thor. Ele estaria amarrado a um grande carvalho, representando a divindade.
Bonifácio, então, chegou ao local, viu o que estava ocorrendo impediu, e pediu para que aquele carvalho fosse derrubado. Contudo sacerdotes pagãos avisaram que aquele que tentasse derrubar a árvore de Thor seria pulverizado pelos raios do deus nórdico, que cairiam o céu.
Diante da ameaça, o próprio Bonifácio teria pego um machado e golpeado o grande carvalho e em seguida um vento do céu o derrubou, sem que nada ocorresse a Bonifácio. A queda do carvalho teria provocado uma grande destruição ao redor, mas um pequeno pinheiro teriam permanecido em pé e sem danos. 
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Ele teria em seguida dito: "Esta pequena árvore, será sua árvore santa esta noite. Olhem como as pontas estão dirigidas para o céu. Terá que chamá-la a árvore do Menino Jesus; reúnam-se em torno dela, não no bosque selvagem, mas em seus lares; ali haverá refúgio e não haverá ações sangrentas, mas presentes amorosos e gestos de bondade”.
Parece um belo conto de fatas não é mesmo?
Mas foi só durante o século XIX que a árvore de Natal se começou a difundir pelo resto do mundo, muito graças à contribuição da família real britânica. O Príncipe germânico Albert de Saxe-Coburgo-Gotha (Dinastia Wettin), marido de origem alemã da rainha Vitória, montou uma Árvore de Natal no palácio real britânico. A Rainha Victoria e seu príncipe Albert, foram ilustrados no jornal de Londres com os seus filhos em torno de uma árvore de Natal em 1846.
          
Príncipe Alberto e família junto à Árvore de Natal no palácio real britânico - (Natal de 1846)
Ao contrário da família real anterior, Victoria era muito popular com seus súditos, e o que foi feito na corte imediatamente tornou-se moda, não só na Grã-Bretanha, mas em todos os países de língua inglesa, se espalhando depois para outras partes do mundo.
No entanto, como o uso de árvores adornadas eram até então de origem pagã, a adoção da Árvore de Natal foi muito mais rápida nos países nórdicos e no mundo anglo-saxónico.
Já nos países católicos, como Portugal, a Árvore de Natal foi ganhando aceitação muito lentamente, pois a tradição de Natal eram os presépios, como única decoração da sua celebração.
E quem resiste aos encantos de uma bela árvore de natal? Até mesmo quem não tem a tradição de montar as suas em casa, se deparam com elas nas ruas e se admiram com suas beleza.
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A EVOLUÇÃO DAS ÁRVORES DE NATAL, CRIATIVIDADE QUE VAI DESDE MATERIAIS RECICLÁVEIS ATÉ O NEON.
O pinheirinho verde com enfeites foi dando lugar a árvores cada vez mais diferentes. Variou de cores como branca e lilás, variou de materiais desde papel, balas, jujubas, livros, garrafas pet, caixas de ovos, luvas cirúrgicas... e de tamanho, podendo ter das mais pequeninas, até árvores gigantescas.
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No Evangelho segundo São João cap. 15 de 1-8, Jesus contou certa parábola onde se apresenta como uma videira, seus discípulos como seus ramos e Deus Pai como o agricultor. 
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Imagine a videira verdinha com seus ramos e os cachos de uva, tons de vermelho, roxo em formatos de pequenas bolas... já entendeu né? Uma árvore decorada com bolas... E pra finalizar, ora, o próprio Jesus Cristo referiu-se a si mesmo como uma árvore, a videira verdadeira. Quer algo mais Cristão que isso? kkk
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desejo felicidadeS🙈🙉🙊

'MEMENTO MORI'💀





Daniel Bastos
ReferÊncias:
http://origemdascoisas.com/a-origem-da-arvore-de-natal/
https://www.megacurioso.com.br/datas-comemorativas/45746-voce-conhece-a-origem-da-arvore-de-natal.htm
https://www.semprefamilia.com.br/entenda-o-que-o-deus-nordico-thor-tem-a-ver-com-a-arvore-de-natal/
https://consultasespirituais.comunidades.net/a-arvore-de-natal-nao-e-so-um-enfeite
http://www.isaltino.com.br/2010/12/porque-comemorar-o-natal/

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