
Psicotarot é o estudo do Tarô com aplicação terapêutica para autoconhecimento, crescimento pessoal, transformação e cura. O Terapeuta no Psicotarot é o especialista que, com conhecimentos psicológicos e espiritual do ser humano, pode então ajudar os outros através do Tarot.
O Tarot é geralmente usado de acordo com dois pontos radicalmente diferentes: o da adivinhação e o terapêutico. Há então pessoas que interpretam as cartas com o objectivo de prever o futuro e outras que as interpretam como elementos de transformação humana.
Esta é última – o Tarot como Terapia – é a abordagem que trataremos aqui, pois este tipo de interpretação trabalha no sentido de trazer autoconhecimento e explicar bloqueios psico-emocionais, medos e padrões de comportamento que impedem a plena realização das pessoas, oferecendo então orientações para resolver essas questões.
O Psicotarot é uma terapia holística (a terapia holística é aquela que envolve todos os tipos de terapias que entendem que a pessoa deve ser tratada num todo: físico, emocional e espiritual). Sua finalidade é mostrar, ajudar e curar, usando nesta ocasião uma poderosa ferramenta simbólica que atinge o inconsciente do indivíduo que são as cartas do tarot.
Logo, esse processo terapeutico, visa à autotransformação, seu principal objetivo é ajudar à pessoa a ‘se perceber’ e se olhar por dentro. O Tarot Terapêutico mostra como e porque mudar determinadas atitudes em nossa rotina, objetivando a transformação pessoal para uma maneira melhor de viver e perceber a si e a realidade.


TAROT - "TAR"- Caminho "RO, ROG ou ROS" - da Vida ou Real (Egípcio segundo Gébelin)
Os termos Tarologia e Tarólogo tem criação atribuida a Jodorowsky. Alejandro Jodorowsky, é reputado como um dos maiores especialistas no assunto, e seguindo pela mesma linha de Carl C. Jung demonstrou que, para além de um simples sistema de adivinhação, o Tarot é mais que tudo um poderoso instrumento de autoconhecimento e representação da estrutura da alma e por isso transcende o perfil de oráculo, previsão ou adivinhação, que é o uso mais popular do Tarot (chamada de Cartomancia).
Chama-se Tarot Terapêutico porque transcende o perfil de oráculo, previsão ou adivinhação, que é o uso mais popular do Tarot e direciona a um caminho de cura e transformação.
Enrique Amorós Azpeitia, especialista na área diz que: "quando falo em cura não só me refiro a sair do sofrimento físico ou emocional, mas a identificar, entender e desativar os medos, crenças e outros bloqueios que impedem a realização integral do indivíduo até tornar-se um ser completo, ou seja, até chegar a ser plenamente ele mesmo, pois é para isso que estamos aqui."
Enrique Amorós Azpeitia, especialista na área diz que: "quando falo em cura não só me refiro a sair do sofrimento físico ou emocional, mas a identificar, entender e desativar os medos, crenças e outros bloqueios que impedem a realização integral do indivíduo até tornar-se um ser completo, ou seja, até chegar a ser plenamente ele mesmo, pois é para isso que estamos aqui."
Descobrir que o Tarot é um verdadeiro instrumento de introspecção psicológica e espiritual no presente é revelador. A Tarologia estuda a linguagem do Tarô para usá-lo com uso terapêutico. Todas as pessoas que se interessam por essa área podem encontrar no Tarot um mapa de energia de conteúdo que equilibra nossos opostos e conflitos.
O Tarotologista poderá fazer com que as imagens dos Arcanos falem para que o paciente - ao entrar em contato com essas figuras - perceba uma rápida compreensão e sinta um desbloqueio de sua psique resistente à aceitação do momento, o que desencadeará o entendimento consciente.
O Tarotologista poderá fazer com que as imagens dos Arcanos falem para que o paciente - ao entrar em contato com essas figuras - perceba uma rápida compreensão e sinta um desbloqueio de sua psique resistente à aceitação do momento, o que desencadeará o entendimento consciente.
Individuação, inconsciente coletivo, arquétipo e sincronicidade são conceitos propostos por Carl Gustav Jung (criador da psicologia analítica), que permitem compreender o uso do tarô como recurso terapêutico. A individuação é o processo pelo qual cada indivíduo se aproxima de sua singularidade e sua totalidade.


O tarotologista sabe muito bem o princípio dos arquétipos e arquetípicos de Carl Jung que foi um dos grandes estudiosos da linguagem do tarot. Assim, entende-se que toda imagem desperta em nós o que já está em nós. O fenômeno da projeção do autoconhecimento no Tarot é uma das chaves que o leitor tem.
Tem sido dito que o psicólogo suíço Carl Jung descobriu "o Tarot interno" na mente humana com seu conceito de arquétipos. O mesmo pode ser dito que o Tarô já era um substrato da história da mente coletiva em que os arquétipos podiam ser encontrados - as imagens primordiais que constituem a constelação psíquica do ser humano.
No baralho de 78 cartas, um universo mental mutante é criptografado, através do qual análises podem ser formadas. "Podemos prever o futuro quando sabemos como o momento presente evoluiu do passado", disse Jung. Essa evolução do momento presente é concatenada ao passado, da mesma forma que a mente consciente é subordinada ao inconsciente: a carta do Tarot é uma manifestação visível dessa área, de certo modo, uma sincronicidade que é forçada a emergir.
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Carl Jung, o fundador da psicologia analítica era fascinado no Tarot |
Em 1933, em um seminário, Jung falou sobre o Tarot (conforme documentado no livro Visions: Notes of the Seminar, em 1930-1934, de CG Jung, Princeton University, 1997). Essas cartas são, na verdade imagens psicológicas, símbolos com os quais se toca, da mesma forma que o inconsciente parece brincar com seu conteúdo. Eles se combinam de certa forma, e as diferentes combinações correspondem ao desenvolvimento lúdico dos eventos da história da humanidade.
O processo terapêutico, para Jung, utilizaria técnicas verbais e técnicas expressivas (não-verbais) para auxiliar no processo de individuação. Para dissolver complexos e se aproximar do eu mais verdadeiro, seria preciso conectar-se com o inconsciente – pessoal e coletivo. E os arquétipos seriam, para Jung, uma via poderosa de acesso ao inconsciente.
Os contos mitológicos, os contos de fadas e o tarô carregariam símbolos universais que resgatam em cada indivíduo uma ligação psíquica com toda a humanidade. Daí a total possibilidade do uso das figuras do tarot com a intenção de compreender o fluxo da vida, possivelmente, até mesmo "prever" eventos futuros (não pela adivinhação, mas pela análise) , sendo que todos os eventos permitem uma leitura das condições do momento presente.
Na realidade, o homem sempre sente a necessidade de encontrar acesso ao significado de sua condição atual. O que o levou até o momento presente e o que poderá se desencadear no futuro.

Longe de ser um oráculo de adivinhação, o Tarô é um instrumento divino que nos ajuda a refletir, a nos conhecer melhor, a modificar nossos pensamentos, atitudes e comportamento, transmutando nossas possibilidades para crescer como pessoa e evoluir como espírito, alma imortal gerada pelo Criador.
O Tarotologista desperta sentimentos e reações ao cliente, confrontando-o com sua realidade e circunstâncias atuais através do Tarô. O próprio indivíduo descobre o que realmente sente (como na Gestalt Terapia) e como agir para melhorar sua condição; Assim, problemas, ansiedades, duvidas e medos são transformados por uma nova visão.
https://guiadaalma.com.br/o-que-e-tarot-terapeutico/
https://www.namu.com.br/materias/taro-oraculo-ou-recurso-terapeutico
https://terapiadotarot.wordpress.com/2016/04/04/o-tarot-terapeutico-e-a-autotransformacao-do-individuo/
http://tarologamargaridafernandes.com/2014/03/o-tarot-como-terapia-tarot-divinatorio.html
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