quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Lúcifer - de cheio de sabedoria e perfeito em formosura à Capiroto

"...Modelo da perfeição, cheio de sabedoria e perfeito em formosura; o querubim ungido para proteger, estabelecido no monte santo de Deus, no meio das pedras afogueadas."
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Lúcifer é a tradução da Vulgata (Bíblia em Latim) de Luciferum  - "O que brilha"ou, como um adjetivo, "portador da luz". É por esta razão que é possível inclusive encontrar pessoas com nome "Lúcifer" entre os primeiros cristãos, sendo o exemplo mais famoso São Lúcifer, bispo de Sardenha, onde existe a única igreja à São Lúcifer conhecida. 

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Mas não é esse Lúcifer que vamos tratar aqui rsrs

Afinal, de onde surgiu o Lúcifer?

Bom, se prepara que vem aí uma grande história!

Partiremos do ponto da origem e significado da palavra e suas possíveis aplicações. De acordo com Metushelach Cohen, "o termo “estrela da manhã” de Isaías 14:12 é uma entre diversas traduções da expressão em Hebraico הילל בן שחר  “Heilel Ben - Shachar”. 
Aonde:

Heilel -  tem um sentido primário de brilhar, mas também é intimamente ligado ao planeta Vênus, que brilha sozinho ao amanhecer, de onde vem a adoração Acádia-babilônica ao astro, sendo ele divinizado na figura da deusa Istar, mas este termo vem da raiz Halal que significa atrair a atenção para se vangloriar, auto proclamar-se, e em uma tradução livre e moderninha “dar um showzinho”.

Ben - Filho, proveniente de...

Shachar - tem relação com a idéia do lusco-fusco matutino, portanto não algo luminescente e claro. Existe a comparação destes termos em conjunto com a aparência do planeta Vênus, que sendo o terceiro astro em luminescência depois do Sol e da Lua, se mostra imponente e sozinho em meio à penumbra do amanhecer.

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Agora a partir destes significados podemos entender a expressão הילל בן שחר  “Heilel Ben - Shachar”, bem como não se esquecendo de levar em conta o contexto depreciativo do verso 12 de Isaías, da seguinte forma no texto parafraseado por mim
“Como caíste desde o céu, ó ser orgulhoso que quer se mostrar como uma estrela que brilha sozinha na escuridão do amanhecer! Como foste cortado por terra, tu que debilitavas as nações."

Só que a expressão “ben shachar”  também significa uma outra coisa, pois a palavra “shachar” em sua raiz primária significa “ficar preto; negrume; preto”. O outro significado desta raiz é “buscar cedo, procurar sinceramente; alvorada”. O que ocorreu é que os tradutores optaram pela SEGUNDA opção da raiz mesmo sabendo que o primeiro significado pode ser o mais correto.
Então na opinião dos tradutores não existe um critério (padrão) para ser seguido; cada um vê o texto conforme foi ensinado e a tradução é um “espelho” das crenças do tradutor.
Quando paramos para raciocinar vemos que há uma lógica muito mais objetiva em dizer-se que o “filho do negrume” caiu por terra e agora debilitará (abaterá) aos gentios do que dizer-se que ele é a estrela da manhã! Esta confusão na tradução vai ter um reflexo muito grande no Novo Testamento quando Jesus é chamado por este “título” em Apocalipse 22,16! Lembremo-nos que quando o adversário caiu, perdeu todo o seu esplendor, tornando-se cada vez mais “escuro, negro, sem luz”.
Veja que a confusão veio por que os tradutores ignoraram que a palavra “shachar” tem dois significados e como os textos originais das escrituras não tinham pontuação então o contexto seria aquele que definiria o significado exato das palavras. Vale aqui uma ressalva, que além do contexto, o conhecimento da Tradição Judaica também ajudaria na interpretação do texto e isso certamente faltou aos tradutores!
Por isso eles afirmam que: “A expressão hebraica (heilel ben-shachar) ficaria “o que brilha”. Na tradução para o latim: “Lúcifer” (portador de luz)


O termo heilel ben-shaha (הילל בן שחר, mais literalmente - filho d'alva), achado nos livros dos Profetas Isaías e Ezequiel a quem muitos atribuem ao diabo se trataria de uma referência ao rei da BabilôniaNabucodonosor, que seria daquela alcunha chamado.

Já na tradução grega dSeptuaginta, aparece ἑωσφόρος - heosphoros: literalmente "o que traz o anoitecer", para a estrela da manhã. Ou "Estrela D'Alva", "luz da manhã". 

Lúcifer foi se tornando o nome do principal anjo caído devido a tradução em latim da Bíblia feita por São Jerônimo (versão vulgata).

O Teólogo Lucas Banzoli diz: "Por incrível que pareça, o nome “Lúcifer” não existe em parte alguma da Bíblia, do Gênesis ao Apocalipse. O que existe é a expressão “estrela da manhã”, em Isaías 14:12:

“Como caíste desde o céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste cortado por terra, tu que debilitavas as nações!” (Isaías 14:12)

Estas palavras (“estrela da manhã”) foram traduzidas para o latim da versão de Jerônimo (conhecida como Vulgata), no século V, da seguinte maneira:

“QUOMODO CECIDISTI DE CAELO LUCIFER QUI MANE ORIEBARIS CORRUISTI IN TERRAM QUI VULNERABAS GENTES”

Na versão de Jerônimo aparece a palavra “Lucifer”, mas não como nome próprio de um ser, e sim apenas como a tradução para o latim do termo “estrela da manhã”. É por isso que em 2ª Pedro 1:19 a mesma expressão “estrela da manhã” (ou “estrela da alva”) é traduzida por Jerônimo como “Lucifer”, mais uma vez:

“Assim, temos ainda mais firme a palavra dos profetas, e vocês farão bem se a ela prestarem atenção, como a uma candeia que brilha em lugar escuro, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em seus corações” (2ª Pedro 1:19)

“ET HABEMUS FIRMIOREM PROPHETICUM SERMONEM CUI BENE FACITIS ADTENDENTES QUASI LUCERNAE LUCENTI IN CALIGINOSO LOCO DONEC DIES INLUCESCAT ET LUCIFER ORIATUR IN CORDIBUS VESTRIS”

A diferença é que, em 2ª Pedro 1:19, o sujeito referido como sendo a “estrela da manhã” não é o diabo, mas o Senhor Jesus!

Como vemos, Jerônimo apenas traduziu o termo “estrela da manhã” por “Lucifer” (no latim), não como nome próprio, pois até Jesus era “Lucifer” (=estrela da manhã). A confusão começou quando a famosa versão King James, a tradução inglesa do século XVII, decidiu manter para o inglês a palavra latina Lucifer, como se fosse nome próprio. Assim, eles traduziram por:

“How art thou fallen from heaven, O Lucifer, son of the morning! how art thou cut down to the ground, which didst weaken the nations!”


Este foi o grande erro da versão King James, que ao invés de traduzir direto do grego (o que ficaria “day star”), preferiu seguir a versão latina de Jerônimo e confundir a expressão “Lucifer” como se fosse nome próprio(!), fazendo com que “Lucifer” virasse um sujeito! Como essa versão da Bíblia acabou sendo a mais famosa nos séculos que se seguiram, várias traduções no mundo todo copiaram este erro nas mais diversas línguas, inclusive algumas versões em português, que verteram por “Lúcifer” (como nome próprio) em Isaías 14:12, embora tenham mantido o termo “estrela da manhã” em 1ª Pedro 1:19. Felizmente, este erro tem sido cada vez mais corrigido nas versões mais atuais, de modo que se o leitor conferir em sua própria Bíblia o texto de Isaías 14:12 é bastante provável que a palavra “Lúcifer” não apareça."

Esta visão prevaleceu entre os Padres da Igreja, de forma que Lúcifer não era o nome próprio do diabo, mas apenas o seu estado anterior à queda. Conforme o teólogo e parapsicólogo, Óscar G. Quevedo, Lúcifer passou a ser identificado como Satã após Orígenes.

Contudo, vários teólogos consideram que, antes de tornar-se Satanás, o adversário era sim esse Lúcifer (portador de luz), um anjo perfeito e bom; fazem paralelo a "profecia contra o rei de Tiro" registrada em Ezequiel 28 onde atribuem a Lucifer a descrição lá encontrada: modelo da perfeição, cheio de sabedoria e perfeito em formosura; o querubim ungido para proteger, estabelecido no monte santo de Deus, no meio das pedras afogueadas.(v11-14)
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Ele era perfeito nos (seus) caminhos, desde o dia em que (foi) criado, até que se achou iniquidade nele (v. 14,15). Ao rebelar-se contra Deus, Lúcifer foi expulso do céu(v 17). Na queda, arrastou consigo um terço dos anjos. Tudo isso aconteceu antes que o homem existisse.
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Segundo Edin Sued Abumanssur, professor do departamento de Teologia e Ciências da Religião da PUC-SP, ao longo da história, observa-se uma correlação entre os momentos políticos e sociais e as representações do diabo. “No campo das artes, pictórica, escultórica ou literária, a tentativa de traçar um desenvolvimento cronológico da imagem do diabo dificilmente renderá bons frutos. Há contradições e permanências em diferentes formas de representá-lo, que se superpõem sem nenhum critério claro e apreensível”, afirma o professor.

Em um primeiro momento, o demônio hebraico não assume a postura estritamente aterrorizante que reconhecemos no cristianismo. Em várias passagens do Velho Testamento, ele surge como uma espécie de colaborador que recebe a autoridade divina para punir ou testar os fiéis seguidores de Javé. O sofrimento de , que perdeu todas as suas terras e ficou adoentado, exemplifica esse tipo de postura que o demônio assume inicialmente no texto bíblico.

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No século VI a.C., o profeta persa Zoroastro realizou a descrição de um ser chamado Arimã. Segundo as suas palavras, Arimã era o “príncipe das trevas”.





E travava uma eterna luta contra Mazda, o “príncipe da luz
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Segundo historiadores, esse valor da religiosidade persa acabou sendo incorporado pelos hebreus durante o famoso Cativeiro da Babilônia. Naquele instante, a interação com a cultura estrangeira deu origem ao “satan”, termo que em sua tradução literal significa “acusador” ou “adversário”.

Chegando aos textos do Novo Testamento, os Evangelhos (principalmente Mateus), as epístolas e o Apocalipse de João narram de maneira mais clara a atuação do diabo e as  batalhas em que ele se opõe contra os santos e no final contra o exército celeste. 

As palavras diabo e demônio são legado da influência grega sobre o cristianismo. Demônio (ou daimon) significa força, impulso – e passou a ser identificada como força negativa. Diabo (diabolos) é divisor, aquele que causa divisão.

Somente no século IV, um concílio na cidade de Toledo descreveu minuciosamente o Diabo como um ser composto por chifrespele preta ou avermelhada, com rabo e portador de um tridente
Assim, a figura do demônio assumia formas e logo seria portador de uma gênese individualizada. Em 1215, o Concílio de Latrão determinou que o Diabo e os demônios eram criaturas criadas por Deus que, por conta de suas opções particulares, preferiram se desviar da autoridade divina. 
Já no Ocidente, uma corrente defende que foi a partir do ano 1000, que o diabo começa a ser representado com aparência grotesca e monstruosa, entre o humano e o animal. Até o século 11, conforme aponta o pesquisador, ele quase sempre foi retratado com aparência humana.

O escritor e semiólogo italiano Umberto Eco tratou dessa questão no livro “História da Feiura”. “É somente a partir do século 11 que ele começa a aparecer como um monstro dotado de cauda, orelhas animalescas, barbicha caprina, artelhos, patas e chifres, adquirindo também asas de morcego”, escreveu.
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Eco ressalta que “parece óbvio, também por motivos tradicionais, que o diabo deva ser feio”. “O feio, sob a forma do terrificante e do diabólico, faz seu ingresso no mundo cristão com o Apocalipse de São João Evangelista. Não é que faltassem menções ao demônio e ao inferno no Antigo Testamento e nos outros livros do Novo Testamento, mas nesses textos o diabo é nomeado sobretudo tudo através das ações que realiza e dos efeitos que produz.

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A figura mais icônica do demônio, o ser vermelho, com rabo, chifres e tridente é uma construção paulatina e gradual. 



“Inicia-se a partir do século 11 um processo de sistematização dogmática da figura do diabo que tenta reunir em uma síntese tanto a teologia quanto as representações do imaginário social do período. Assim, tal figura é a mescla da cultura erudita dos monges e teólogos medievais com a cultura popular cheia de superstições e paganismo. 


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“A assimilação da cultura grega e seus deuses por parte do cristianismo trouxe contribuições como os chifres, os pés de bode e o rabo, características do deus Pã.
(ver imagem a esquerda)




A entrada do cristianismo nos países celtas, ao norte da Europa, contribuiu para reforçar essa imagem próxima do deus Cernunno.”
(ver imagem a direita)






Conforme lembra o teólogo Volney Berkenbrock, professor de Ciência da Religião da Universidade Federal de Juiz de Fora, a versão caricata do diabo como um serzinho vermelho e chifrudo é consequência daquilo que o cristianismo procurava combater, no início, ou seja, as crenças greco-romanas.

“Nos embates de culturas – e, no caso específico, de religiões – os símbolos da religião dos outros serão postos como algo extremamente ruim e malévolo. Dessa forma, Satanás ganhou adereços de quem se estava combatendo”, explica.


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“Concretamente: o cristianismo, ao combater a religião grega – e também a romana – coloca chifres no diabo por conta do Deus grego Pã. Da mesma forma, usa o tridente, para combater Poseidon, o Deus grego dos mares – Netuno para os romanos -, pois o tridente era o símbolo dessa divindade.”




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Essa dicotomia, aponta o pesquisador, ocorre até hoje. “Um exemplo típico é como algumas igrejas cristãs identificam a figura de Exu, advinda da religião africana dos iorubanos, como o demônio”, pontua.







A Idade Média fora um momento fértil para a propagação nas crenças das ações de forças demoníacas agindo sobre o mundo. Os milhões de mortos nas epidemias de peste negra vieram, juntamente com a ocorrência de guerras sangrentas, de que “o Anticristo estaria atuando no mundo”. Foi aí que Lúcifer, dentro da crença cristã, passou a representar a personificação do mal da forma mais intensa e poderosa que conhecemos hoje. 

Surge a crença de que para cada ser humano vivo na Terra, Lúcifer enviou um demônio particular, encarregado de corromper aquele indivíduo; 


Deus, não poderia deixar por menos, e designou para cada ser humano um “Anjo da Guarda” ao qual incumbia da missão de proteger e zelar pela alma daquela pessoa.

Na Idade Média, o demônio era o maior acusado de conduzir as pessoas a praticar os atos heréticos combatidos pela Santa Inquisição. Manuais de exorcismo detalhavam ricamente as manifestações e formas de se expulsar o capeta. 
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Após o Iluminismo, a preocupação com o demônio ganha uma ênfase menor mediante a disseminação das explicações científicas, principalmente no campo médico. No final do século XIX, a literatura romântica passou a incorporá-lo como um ser que representa a capacidade de o homem raciocinar livremente. Um dos mais conhecidos exemplos dessa outra significação aparece na obra “O Fausto”, escrito pelo alemão Goethe.
















Outro é na obra "O mandarim" do Português Eça de Queiroz: o Diabo aparece vestido com roupas da época descrita,etc. querendo mostrar que o mal, na verdade, está bastante próximo do homem, até se confunde com ele mesmo. O Diabo é feito à imagem e semelhança do homem. O homem e o Diabo identificam-se, até mesmo para que as suas incitações tenham maior força. A obra mostra que o poder do Diabo só funciona em combinação com o lado negro do homem.

Enfim, para a tradição cristã, Lúcifer era o mais forte e o mais belo de todos os Querubins. Então, Deus lhe deu uma posição de destaque entre todos os seus auxiliares. Segundo a mesma, ele se tornou orgulhoso de seu poder, que não aceitava servir a uma criação de Deus, “O Homem”, e revoltou-se contra o Altíssimo. O Arcanjo Miguel liderou as hostes de Deus na luta contra Lúcifer e suas legiões de anjos corrompidos; já os anjos leais a Deus o derrotaram e o expulsaram do céu, juntamente com seus seguidores. 
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Desde então, o mundo vive esta guerra eterna entre Deus e o Diabo; de um lado Lúcifer e suas legiões tentam corromper a mais magnífica das criaturas mortais feitas por Deus, o homem; do outro lado Deus, os anjos, arcanjos, querubins e Santos travam batalhas diárias contra as forças do Mal (personificado em Lúcifer). 

As representações culturais da figura de Satanás são recorrentes desde a Idade Média. Atualmente, essa carga imagética ganha referência da cultura pop – dos filmes às histórias em quadrinhos. 
Ilustração moderna do diabo

Como por exemplo a série "Lúcifer" exibida pela Netflix onde Lucifer(Tom Ellis) aparece morando em Los Angeles e dono de uma boate. Com muito sarcasmo e humor o personagem que ganhou a simpatia de milhares de pessoas ajuda a solucionar crimes que acontecem na cidade.

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O diabo é um expert em mentir, iludir, enganar. É por meio da mentira que se estabelece. Atualmente, a descrença no diabo acaba alimentando um interessante debate entre os pensadores da cultura. Para alguns destes, acreditar no diabo é algo fundamental para que a sociedade reforce os seus limites éticos e morais. 

Desconstruir uma imagem do mal pode levar as pessoas a simplesmente ignorarem os comportamentos hediondos. No fim das contas, acreditar nas forças malignas não deixa de ser uma forma de reforço às qualidades positivas do indivíduo. 

A Bíblia usa vários termos para descrever Satanás, e todos apontam para o caráter dele: inimigo, adversário, diabo, tentador, acusador, destruidor, assolador, maligno, pai da mentira, serpente, dragão.

No Brasil o linguajar popular lhe atribui títulos como encardido, bicho ruim, chifrudo, capeta, demônio, tinhoso e por fim:
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                                      desejo felicidadeS🙈🙉🙊
'MEMENTO MORI'💀

Daniel Bastos

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