Bem, o objetivo geral dessa campanha que usa o mês em que tradicionalmente as pessoas estão mais focadas em resoluções e metas para o ano, é despertar para a importância de olhar para a saúde mental e seu impacto na vida dos indivíduos.
A saúde mental é um termo utilizado para descrever o nível de qualidade de vida cognitiva ou emocional, ou ainda a ausência de doença mental, incluindo a capacidade de um indivíduo em saber lidar com as dificuldades da vida procurando o equilíbrio.
Rotineiramente as pessoas costumam dar atenção a sua saúde física, buscando os mais diversos profissionais da área da saúde, porém quando se trata da saúde emocional, muitas vezes não há uma conscientização da sua importância e do quanto à saúde emocional afeta também na saúde física como um todo, e que não são conceitos isolados.
É importante que as pessoas compreendam que o serviço de TERAPIA não está ligado somente a casos graves, mas também a questões cotidianas que temos dificuldade em lidar, podendo ser dificuldades em expressar sentimentos, lidar com frustrações, problemas nos relacionamentos, dificuldade na tomada de decisão, insegurança, bem como os graves também, é claro; transtornos de humor, depressão, entre outros.
A proposta do janeiro branco, e até mesmo da psicoterapia, é mostrar para as pessoas que elas podem e devem, se comprometer com a construção de uma vida mais feliz e saudável para elas mesmas.
É importante pensarmos que a vida é feita de ciclos, e, portanto, devemos concluir aqueles que não nos fazem bem, necessitando abrir mão de algumas coisas, para que então, possamos conquistar outras que almejamos.
O processo terapêutico promove o crescimento do indivíduo, o auto-conhecimento e a melhor adaptação as circunstâncias. Por mais desfavorável que possa parecer uma situação, precisamos aprender a lidar com resiliência frente a ela, e é nesse processo que a terapia auxilia.
O janeiro branco veio para desmistificar os preconceitos existentes a cerca do tratamento para a saúde mental, para que o indivíduo possa “despertar” para a vida, afinal, quem cuida da mente cuida da vida.
Precisamos valorizar a subjetividade humana, cuidar de nossas mentes, aprender a lidar com as emoções, sentimentos e comportamentos humanos, afinal, somos seres relacionais e em constante evolução, não é mesmo?
E lembre-se: a nossa saúde é conservada pelo conhecimento e observação do nosso próprio corpo.
ReferÊncias:
FONTE Sarahuana Lourenço